O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve hoje, 20, em Porto Alegre para um painel sobre “A política de saúde e o enfrentamento ao crack”. A deputada Manuela acompanhou o debate que aconteceu na Assembleia Legislativa e teve, ainda, a participação do secretário de Saúde, Ciro Simoni, do vice-governador, Beto Grill e do presidente da ALERGS, Adão Villaverde.
Padilha destacou a importância do papel que a escola tem no combate à violência e ao consumo de drogas. “A escola é o primeiro espaço de socialização que temos, portanto, é preciso levar este debate para dentro das escolas e envolver a todos para que possamos, juntos, trabalhar e conscientizar a população”, destacou.
Ainda segundo o ministro, as políticas do governo federal não são de combate ao usuário, mas, sim, ao crack e que para que sejam obtidos resultados significativos nessa perspectiva é preciso reconhecer as diferenças de cada região. “Porto Alegre é diferente de Santana do Livramento, que é diferente de São Paulo, que é diferente do Acre. Para combatermos o crack precisamos reconhecer essas diferenças e propor ações diferenciadas para cada realidade. Se propusermos uma política pública impositiva e comum a todos, ela está fadada ao fracasso”, disse.
Para Padilha, o mapeamento da participação e do consume crack no Brasil será de grande importância nas próximas ações do governo federal. “Há cidades, como São Paulo, onde existe uma cracolância estabelecida. Há cidades em que o consumo se dá em pequenos grupos, em várias partes da cidade. Ao mapearmos cada realidade, poderemos agir de forma precisa”, esclareceu. Segundo o ministro, esse mapeamento já está sendo realizado.
Ações – Entre as ações que Padilha defendeu como prioridades no combate ao crack está a capacitação dos profissionais da área da saúde, a qualificação dos pontos de urgência e emergência, do SAMU e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Defendeu, também, o aumento do número das Casas de Acolhimento em todo o país e a universalização de uma experiência muito bem sucedida promovida pelo Grupo Hospitalar Conceição: os Consultórios de Rua. “O enfrentamento ao crack se dá, também, nas ruas. Para isso, é preciso saber qual a melhor abordagem dos usuários. A valorização da dignidade humana, nesse sentido, é fundamental e envolve a todos nós, envolve toda a sociedade”
Fonte: www.manuela.org.br
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