Cenário 2
Cenário 3
Cenário 4
Cenário 5
Pesquisa espontânea
Rejeição
Fonte: Sul21
Na quinta-feira, 27, cerca de 40 alunos da Unijuí reuniram-se com a reitoria da instituição no Diretório Central dos Estudantes do campus Ijuí para dar andamento as negociações relativas ao aumento das mensalidades para o ano de 2012. A pauta principal da reunião foi o índice de 11% proposto pela alta administração da universidade.
Na oportunidade o professor Laerde Sady Gehrke, vice-reitor de Administração da instituição, externou as razões que levaram ao índice de onze por cento, afirmando que não foi um número criado pela reitoria, mas sim composto uma série de variáveis como, por exemplo, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a necessidade de investimentos na universidade e a reposição de 1,66 % referente ao ano de 2010, tendo em vista que o aumento nas mensalidades foi inferior ao reajuste salarial dos professores e funcionários naquele ano.
Os alunos manifestarem-se contra a proposta da reitoria, afirmando que os valores atualmente cobrados já estão acima dos praticados por outras universidades da região. Afirmaram ainda, que a aprovação do índice proposto pela reitoria obrigará os alunos a diminuírem o número de disciplinas matriculadas, gerando uma situação de onerosidade tanto para a Unijuí que terá um diminuição na arrecadação, quanto para os alunos que levarão mais tempo para concluir seus cursos.
Segundo Lia Machado dos Santos, atual presidente do DCE, “A educação não pode ser tratada como mercadoria, o aumento proposto pela reitoria está acima da inflação do ano de 2011 bem como dos aumentos salariais. Queremos construir uma alternativa e estamos dispostos a dialogar com os membros do Conselho Universitário sobre o assunto. Queremos um debate amplo, aberto e democrático sendo que nenhuma decisão pode ser tomada a portas fechadas.”
(Foto: Lucas Cyrino / G1)
O ex-deputado federal e novo ministro dos esportes, Aldo Rebelo, primeiro presidente da União da Juventude Socialista, em meio ao feriado do funcionalismo público, passou a manhã em seu gabinete na Câmara reunido com 5 assessores.
Aldo Rebelo, altivo militante do PCdoB, relator do polêmico projeto de lei do novo código florestal e agora ministro dos esportes foi trabalhar nesta sexta-feira de feriado com a camiseta da UJS (União da Juventude Socialista). O combativo membro da bancada comunista no governo e atual ministro dos esportes toma posse nesta segunda-feira (31) às 15h.
O Grêmio Estudantil Vila Becker - GEVIBE, de Novo Hamburgo, pautou a importância da volta e a maior participação dos estudantes na semana cultural, antes organizada apenas pelos professores de letras, artes e educação física. Conquistando uma edição reduzida da semana cultural e a participação na organização do evento, o GEVIBE lança o concurso cultural “Arte na Escola”, onde estudantes do Vila Becker produziram artes para serem reproduzidas no muro da escola.
As artes serão divulgadas no blog e nos perfis do twitter e facebook do GEVIBE para a votação a partir do dia 27/10/2011 sem hora definida e ficará até sábado 29/10/2011 quando acontecerá a oficina de grafitti e shows com bandas convidadas a partir das 8:00, também haverá venda de hotdogs e refrigerante. TODOS CONVIDADOS.
ATENÇÃO AOS CRITÉRIOS DE VOTAÇÃO!
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O pior lado da rivalidade Gre-Nal causou um prejuízo incalculável a Porto Alegre e ao Rio Grande do Sul. A perda da Copa das Confederações e a diminuição da importância da participação da cidade na Copa do Mundo situam-se muito além das meras e mesquinhas questões esportivas.
A não participação na Copa das Confederações talvez seja ainda mais grave do que a tímida participação na Copa do Mundo. A seleção uruguaia provavelmente jogaria em Porto Alegre, trazendo junto 40 ou 50 mil turistas uruguaios. Imagine-se um jogo entre Uruguai e Espanha, por exemplo. Imagine-se a Alemanha ou a Itália jogando no Estado. Imagine-se o lucro da rede hoteleira, dos taxistas, dos bares e restaurantes, da cidade inteira com recursos diretos e indiretos e também com a projeção internacional.
Porto Alegre não abocanhará esse quinhão.
Por quê?
Por causa da nefanda grenalização de tudo o que ocorre no Rio Grande do Sul. Assim como a rivalidade Gre-Nal já fez Grêmio e Inter conquistarem o mundo, faz, também, às vezes, com que gremistas e colorados sabotem-se mutuamente quando têm de se unir. No caso específico, gremistas e colorados deveriam ter se unido lá atrás, quando começaram as tratativas para a cidade ser uma das sedes da Copa do Mundo e da Copa das Confederações.
As lideranças do Estado, o governador, o prefeito, o presidente da Federação, os presidentes dos clubes, deputados, senadores e vereadores, as lideranças todas deveriam ter conversado com responsabilidade, seriedade e ponderação sobre o que Porto Alegre deveria e poderia fazer para ser uma boa sede para as competições.
Mas isso não foi feito. Ao contrário, houve uma rala disputa Gre-Nal para sediar a Copa, e essa disputa ainda não acabou. Colorados se apressaram em apresentar sua candidatura, gremistas trabalharam nos bastidores contra a candidatura colorada, jamais houve uma união em torno de um objetivo, jamais houve uma discussão desapaixonada e adulta do tema. É a grenalização tosca, superficial e, o pior de tudo, pouco inteligente.
Não há mais tempo de salvar o que se perdeu. Mas ainda há tempo para que não se perca ainda mais. Desde que haja um pouco, só um pouco, de bom senso.
* Texto publicado na Zero Hora de ontem, 21/10/2011.
Publicamos aqui texto do David Coimbra, retirado de seu blog
E você? O que pensa sobre isso?
Marco Aurélio Weissheimer
O jornal Zero Hora publicou um editorial neste sábado (22) manifestando “estarrecimento” pelo que chama de “ataque desfechado pelo governador Tarso Genro ao jornalismo investigativo”. O editorial acusa o governador de sustentar uma posição que “tende a interessar mais aos corruptos do que aos cidadãos”. ZH acusa Tarso também de querer “restringir preventivamente a liberdade de imprensa” e o trabalho da “imprensa livre e independente”, no momento em que “o país passa por uma limpeza ética”.
Na quinta-feira (20), em meio a uma conferência proferida no Congresso do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Tarso Genro criticou as práticas jornalísticas que denunciam, julgam e condenam, pretendendo substituir as instituições republicanas que têm essas atribuições. A RBS reagiu no mesmo dia, acusando o governador gaúcho de querer "censurar o jornalismo investigativo". (A íntegra da conferência de Tarso Genro está disponível aqui. A íntegra do editorial de ZH só está disponível para assinantes)
“A reação violenta da RBS”, declarou o governador Tarso Genro à Carta Maior, “parece querer interditar o debate e o faz através da manipulação da informação sobre a conferência que proferi no Congresso do Ministério Público”. “Essa conferência versa sobre um tema que vem sendo debatido em todo o mundo há mais de vinte anos e que aqui no Brasil ocorre no âmbito da academia e em setores da intelectualidade fora da academia: a superposição das instituições “de fato”, oriundas da força econômica do capital financeiro - agora em crise - sobre as instituições do Estado”. “Ela sequer versava”, acrescentou, “sobre alguma empresa de comunicação em particular ou sobre alguma investigação jornalística, ou, ainda, sobre a liberdade de informar. Tanto é que eu digo claramente na minha exposição:
(...) Não proponho, em absoluto, qualquer controle da informação por parte do Estado. Nem a sonegação de informações relevantes, para que os processos e as investigações tenham ampla publicidade pela mídia que, de resto, pode cumprir o papel político que quiser dentro da democracia. Nem se trata, também, de alegar a existência de uma “conspiração” dos meios de comunicação contra a democracia e o devido processo legal. Trata-se de compreender que já vivemos um período da sociedade da informação em que os poderes de fato, no capitalismo tardio, estão se sobrepondo aceleradamente ao poder das instituições formais do Estado. Isso não ocorre somente em relação à mídia, mas também em relação a outros poderes fáticos oriundos da força econômica dos grupos privados.
O governador acusou a RBS de querer interditar o debate manipulando o conteúdo de sua conferência ao “não publicar nem mencionar o trecho acima que dá sentido à toda a exposição”. “O que proponho - e isto está escrito também no texto da conferência - é uma união das instituições do Estado com os políticos sérios e honestos (que são a maioria em todos os partidos) para combater a corrupção, com mais condições técnicas para os inquéritos, reformas legais que acelerem os processos e os cumprimentos de pena”, afirmou Tarso. E acrescentou:
“O que faz reduzir a corrupção é a punição pelo Estado e não o justiçamento paralelo da mídia, nem as investigações dos repórteres, que obviamente podem ser feitos e devem ser feitos. Mas o produto destas investigações é matéria jornalística e é, portanto, mercadoria-notícia, não prova de crime”.
"Esta atitude da RBS, pretendendo interditar o debate com ameaças de campanhas difamatórias que estão subjacentes no mesmo editorial, marca o ápice da petulância e da arrogância que poucas empresas de comunicação têm a coragem de expor publicamente. Mentem, quando dizem que sou contra o jornalismo investigativo, quando o que sou contra é julgamento sumário de pessoas, independentemente de que sejam culpadas ou não. Mentem quando contrastam dois textos meus sobre assuntos diferentes, mesmo tendo, na Conferência, manifestação explícita da minha parte que confirma a minha posição de princípio a favor da total liberdade da imprensa e de respeito irrestrito ao trabalho dos jornalistas," disse ainda o governador gaúcho.
Ainda segundo a avaliação do governador, “o sentido da avalanche de críticas que recebi está muito bem exposto no editorial de ZH desta manhã”. Mais precisamente, explicou, “está contido na expressão “limpeza ética”, de origem e marca bem conhecidos na história”. Recentemente na Europa Oriental se falava em “limpeza étnica”. Limpeza se faz num lugar sujo (a política e o país) e quem faz a “limpeza” é o virtuoso (a mídia), nós, humanos sujamos, por isso nem temos o direito de dizer que o processo judicial, o inquérito do Ministério Público e dos órgãos de controle, não podem ser superpostos por justiçamentos e linchamentos públicos, que transformam crimes comuns em crimes políticos e consequentes condenações políticas, sem direito de defesa com a mesma exposição e intensidade das acusações”.
“O editorial”, prosseguiu o governador, “chega a sugerir que estou tentando me proteger de futuras denúncias”. “É jogo sujo: eu poderia dizer, se fizesse o mesmo raciocínio, que quando eles atacam quem quer fortalecer o MP e o Judiciário, para evitar linchamentos públicos, eles estão protegendo corruptos que eles apoiam ou apoiaram. Mas, sinceramente não penso assim. Acho que eles não leram a integralidade da minha conferência e pensaram que ela era dedicada a eles”.
Por fim, Tarso Genro afirmou que não mudará um milímetro a relação que mantém com a RBS e nem com a imprensa em geral. “Essas controvérsias são boas para a democracia. Todos fulminaram sistematicamente Lula e o PT e a esquerda em geral, às vezes até com razão, e nós continuamos vivos e crescendo. Enfrentei seguidas manipulações da imprensa sobre as minhas posições quando Ministro da Justiça: caso da punição dos torturadores, caso Daniel Dantas, caso Battisti, caso Cacciola e nunca perdi a serenidade”. E concluiu:
“Na verdade o que temos com a grande mídia é uma divergência histórica de fundo: no ocaso do modelo neoliberal eles têm que substituir o alvo dos seus ataques, que era o “gigantismo” do Estado, agora é a corrupção e a política em abstrato, sem avaliar as suas origens e fundamentos, que, na verdade estão contidos na fraqueza das leis e das instituições, geradas pelo modelo econômico neoliberal, para combater o crime, a corrupção e o aparelhamento do Estado pelos grandes grupos econômico-financeiros, em detrimento da ampla maioria dos próprios empresários e sociedade em geral”.