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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Rio Grande: Presente da prefeitura para 2012





Hoje o Jornal Agora noticiou que as empresas de transporte coletivo de nossa cidade pediram um aumento na tarifa de ônibus para R$3,00 . O conselho municipal de transporte aprovou o valor de R$ 2,65.
Jogada política. O conselho e a prefeitura aprovam um valor menor do que o supostamente pedido pelas empresas. Valor que mesmo sendo menor é extremamente abusivo frente ao péssimo serviço prestado.
Gurizada, mais uma vez é hora de se mobilizar! Vamos primeiramente mostrar nas redes sociais para o senhoR Fabio Branco que se ele sancionar esse aumento Rio Grande para!
Isso mesmo! Não podemos mais aguentar esse cartel!


SE A PASSAGEM AUMENTAR, RIO GRANDE VAI PARAR!
VAMOS ÀS RUAS!



Por Daniele Gautério, membro da direção estadual da UJS.

11 comentários:

  1. Isso é tão ridículo. Nós vivemos em um país capitalista. VOCÊS são socialistas, mas não podem impedir que as empresas tenham lucros. E a prefeitura precisa moderar, e não atender 100% aos interesses do povo (assim como não 100% aos das empresas). Vocês são tão ignorantes ao negar isso. Nem entro em questão de ideologia, pois cada um tem a sua.

    O Socialismo já mostrou ser fracassado na economia (e na sociedade mesmo), e vocês ainda apoiam a Coreia do Norte. Tão patético.

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  2. Como assim, as empresas podem ter lucros, e elas possuem o suficiente para atender seus trabalhadores, se soube-sem controlar seus gastos e suprir realmente com o necessário. Socialistas, capitalistas... somos cidadãos em busca de um equilíbrio, R$ 2,65 pode parecer pouco para alguns, lucros para outros, mas diz muito quando uma mãe tem 3 filhos e esses querem por exemplo, ir passear no Cassino - RG (praia) no verão, e ainda comer um sorvete. É bom pensar nas empresas, mas também é valido pensar nas pessoas. Que sofrem e sempre sofreram com os transtornos nos ônibus de Rio Grande. Cássia Correa Pereira

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  3. E a prefeitura está buscando esse equilíbrio. Os combustíveis estão caros, o salário mínimo aumentando, por que o setor terciário vai lucrar menos?
    Se as empresas só cobrassem o necessário (não tivessem lucros), estaríamos no sistema socialista. Mas então: por que um empreendedor criaria uma empresa para prestar um serviço? Ele estará arriscando seu dinheiro em troca de NADA.

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  4. Anônimo uma contradição fundamental e insustentável a necessidade de um transporte coletivo público e voltado para os interesses do desenvolvimento da sociedade, das forças produtivas em geral, e a realidade de um sistema falsamente “público”, controlado por famílias oligárquicas e atrasadas ou mesmo por grandes corporações internacionais, e que se pautam fundamentalmente pelo lucro, e não pela res pública. Ou seja o transporte coletivo é visto como um grande mercado, uma fonte de apropriação de fatias gordas do orçamento das famílias uma fonte de poder econômico e político. E como tal, interessa que esse sistema seja mantido para esses mesmos grupos.
    Acontece que na sociedade existe luta de classes. Que nessa contradição há interesses opostos, e que toda exploração tem seu grau de limite. O dos transportes públicos chegou.
    Além de várias manifestações Revoltas da Catraca, em 2004 e 2005 em Florianópolis, Revolta da Canoa no Acre 2004, a Revolta do Buzú em Salvador, em 2003, e revoltas similares que derrubaram ou contestaram tarifas em Vitória (ES) 2005, Uberlândia (MG) 2005, Criciúma (SC) 2005, Fortaleza (CE) 2005, e Recife (PE) 2005, mostraram que essa é uma onda inevitável. Nesse momento Rio Grande do Sul está em luta contra aumento da tarifaa nos transportes urbanos. E essa onda não vai parar, pelo fato concreto de 50 milhões de brasileiros não terem acesso aos transportes em virtude suas tarifas, e desse número crescer a cada tentativa de novo aumento nos preços.
    Existe solução. Ela dependerá de uma combinação bem sucedida de fatores: mobilização popular, concepção estratégica de um modelo de sistema de transportes, e direção/determinação política em aplicá-lo. Do ponto de vista da mobilização popular, há uma expectativa bastante positiva, como saldo de duas vitórias consecutivas (2004/05), e da grande demonstração de força da população nas duas revoltas. Do ponto de vista do modelo, cabe fazer a ampla discussão na sociedade. Nossa determinação é a de ousar. Pensar o transporte como serviço público essencial. O transporte coletivo deve ser retirado das mãos da iniciativa privada, como fator fundamental para superar a pauta da lucratividade, que é a questão essência que exclui milhões de pessoas do transporte. O transporte deve ser gerido pelo poder público, municipalizado, voltado para os interesses da coletividade, e pautado numa outra forma de financiamento.
    Ou seja, é preciso pensar numa nova forma de tributação que onere os setores que verdadeiramente se beneficiam do funcionamento diário do transporte coletivo, e não os usuários. Os setores que se beneficiam são os grandes industriais, as grandes empresas de comércio, os detentores dos grandes meios de produção e de circulação de mercadorias. A inversão da lógica “do paga quem usa, para o paga quem se beneficia” é um instrumento importante de democratização do acesso ao transporte coletivo.
    Com os impostos que o povo brasileiro paga – um dos maiores do mundo –, com o que pagamos de juros, com a distribuição esdrúxula de renda que possuímos, com as opções políticas que isentam os empreendimentos milionários como o “Costão Golf ” no Santinho não há dúvidas de que é possível pensar num transporte coletivo público, gratuito e de qualidade, exatamente como deveriam ser a educação e a saúde. É possível fazê-lo! Passe Livre Já, uma das concepções estratégicas num modelo de transportes para Rio Grande do Sul que QUEREMOS.
    Luto por uma vida sem CATRACAS !

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  5. Sim, e o RS vai à falência. Não, isso não é viável. As parcerias público-privadas têm que existir para não alienar o capital do governo inteiro, mas vocês não conseguem entender.

    É o dinheiro que move o mundo, e sem dinheiro nele, o estado não conseguirá atrair investimentos, gerando um ciclo vicioso de pobreza.

    Por que o governo iria gerar um sistema de prejuízo? É PRECISO ENTENDER QUE TUDO TEM PREÇO.

    Querem viver em um mundo utópico? A Coreia espera-os.

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  6. Claudio Ouriques Estudante de Economia UFRGS3 de janeiro de 2012 às 20:45

    Olha meu caro mesmo sob sua ótica capitalista, o aumento da passagem prejudica preceitos fundamentais do capitalismo. O direito de ir e vir ficar ameaçado, para garantir altissimos lucros ao setor terciário. E mais prejudica até mesmo outras empresas ao elevar os custos das demais. Sem falar é claro dos próprios trabalhadores. A questão aqui para mim é clara! É a de um monopólio impor sua posição livremente ou não. Ao fazer comentários como esse o senhor Anonimo prejudica até mesmo o próprio capitalismo que defende, pois não percebe que a empresa pode não estar sendo eficiente o suficiente (má qualidade) ajudando assim a manter uma companhia incompetente e ineficiente a frente de serviços para a população.

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  7. A inflação na passagem de ônibus muito tem de reflexo do aumento do salário mínimo, constituindo algo válido de acordo com o futuro aumento na renda da família brasileira.

    O senhor Claudio, então, deverá compreender que a inflação faz parte. Espero que não esteja sugerindo um tapa-buraco para aparentemente contê-la, como fez José Sarney em seu mandato, pois essa ineficaz tentativa só agravou a crise brasileira daquele período (contida, sobretudo, por FHC).

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  9. Anônimo o Rio Grande do Sul não vai falência pode fica tranqüilo o Governado Tarso Genro acabou de fazer um empréstimo milionário do BNDES para construção de parques eólicos que vai custa para os cofres público do Rio Grande do Sul, R$ 445,7 milhões. Você pode fala que o Rio grande vai fica na falência sendo que vocês tem 8,8% PIB nacional, está atualmente em quarto lugar na lista dos estados mais ricos do Brasil, superado apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Anônimo a criação de um sistema de transporte público gratuito universal no capitalismo soa como uma fantasia inatingível. Tal sistema, à primeira vista, seria economicamente ineficiente, na medida em que oneraria demais o Estado.
    Mas, do ponto de vista econômico, criar um sistema de transporte público gratuito é vantajoso para o Estado. Uma sociedade que depende de automóveis individuais como meio de transporte principal tem custos sociais e ecológicos elevados. É preciso levar em conta esses custos no cálculo da eficiência de qualquer sistema de transporte. Uma sociedade dependente de automóveis individuais tem altos níveis de poluição muito mais do que teria se o principal meio de transporte fosse coletivo. A contaminação do ar leva a doenças respiratórias e, consequentemente, gastos médicos, para o cidadão e o Estado. Na medida em que tais doenças respiratórias incapacitam os membros de uma sociedade levam a uma possível desaceleração econômica trabalhadores sem saúde não produzem no mesmo nível do que trabalhadores com saúde. Há outros gastos relacionados ao uso do automóvel em massa, como a manutenção de uma rede de fiscais de trânsito, fundamental para organizar cidades com tráfego intenso, e o tempo produtivo perdido em engarrafamentos. Quem paga a conta pelo trânsito são, de novo, o cidadão e o Estado.
    As montadoras conseguem vender a preços mais baratos os automóveis que produzem porque repassam ao cidadão e ao Estado os custos sociais do sistema de transporte que patrocinam. Nos primeiros meses de 2011, o aumento na venda de automóveis chegou a 8% em comparação com o ano anterior. As montadoras exigem do governo redução de impostos e mais facilidade no crédito para compradores, isto é, querem se livrar ainda mais dos custos sociais relacionados a seus carros. Mas o imposto deveria aumentar, não diminuir.
    O imposto deveria aumentar sobre as montadoras que lucram com a produção de um bem com alto custo social, como acontece com outros produtos nocivos (cigarro, bebida). Mas também deveria aumentar, paulatinamente, sobre o consumidor, à medida que se consolide um sistema de transporte coletivo funcional. Numa sociedade onde o transporte público é bom, um cidadão pode querer ou precisar de um carro, por conforto ou por qualquer outro motivo, mas como sua decisão tem repercussões sociais o custo social relacionado ao uso do automóvel cabe também a ele pagar por isso.
    Até agora, a argumentação nos levou à necessidade social de substituir o uso em massa dos automóveis pelo transporte público, mas por que este teria de ser gratuito? Por justiça econômica. Os usuários de transporte público beneficiam toda a sociedade, pois mantêm baixos os custos sociais relacionados ao transporte (poluição, trânsito).

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  10. Beneficiam até mesmo as pessoas que não usam o transporte público. Cobrar tarifas pelo uso do transporte público é, então, uma injustiça econômica: por mais que o serviço beneficie a todos, só uma parcela dos beneficiados paga por ele. De certo modo, cobrar pelo transporte público se torna uma exploração dos usuários pelos não-usuários. Os gastos do sistema de transporte coletivo têm de ser partilhados pelos beneficiados, ou seja, divididos entre todos os cidadãos.
    A gratuidade do transporte público pode ser defendida por dois outros aspectos econômicos. Por um lado, cobranças de tarifas envolvem custos de operação e fiscalização; um sistema de transporte público gratuito os elimina. Por outro lado, a gratuidade funciona como um incentivo aos cidadãos para que usem meios públicos de locomoção, aumentando os benefícios sociais.
    Um sistema de transporte público gratuito é eficiente, do ponto de vista econômico, e compatível em teoria com uma sociedade capitalista. Os obstáculos à criação desse sistema não são de ordem econômica, mas política. As montadoras têm, evidentemente, interesse em manter a sociedade dependente dos carros que fabricam. Para garantir seus lucros, precisam manter essa dependência e investem para pressionar os governos local e federal a manter seu controle sobre o sistema de transporte. No Brasil, têm alta capacidade de pressão, pois contam com políticos aliados com posições-chave, na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, e potencial de chantagem sobre o governo, ameaçando demitir trabalhadores se seus interesses não forem atendidos.

    A reivindicação por transporte público gratuito é, portanto, realista e justa. Organiza-se no Brasil, principalmente, pelo Movimento da classe venha conhece mais União da Juventude Socialista, que de fato mobiliza jovens e trabalhadores de baixa renda em diversas capitais sob a bandeira do Passe Livre. Enfrenta, nas ruas, uma visão atrasada e ineficiente da vida em sociedade. E anônimo tenha lógica econômica de seu lado por favo.
    É sempre bom debater com você. Faz pensar.

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  11. Cara, esse anônimo COM CERTEZA não é rio-grandino! Uma cidade, onde o maior percurso percorrido por uma linha, é 25Km, onde a média de espera é de 40 min, onde á frota é reduzida, UMA CIDADE PLANA (menos desgaste, menos consumo de conbustivel), com menos de 200.000 habitantes, É UM DESAFORO TER UMA TARIFA DE TRANSPORTE COLETIVO MAIOR QUE VÁRIAS CAPITAIS BRASILEIRAS!

    Então, antes de falar asneira, vai conhecer a realidade do lugar que tu ta falando!

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