Em entrevista ao jornal Zero Hora de hoje, a líder do
PCdoB na Câmara dos Deputados, Manuela D' Ávila, avalia a permanência do
pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos
Humanos da Casa. Segundo ela, o parlamentar "não tem as mínimas
condições" de permanecer no comando.
Veja a íntegra da entrevista abaixo:
ENTREVISTA
“Ele não tem as mínimas condições”
Manuela D’Ávila (PC do B-RS)/Deputada federal
Integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos
Humanos, a deputada federal Manuela D’Ávila (PC do B-RS), critica a
permanência de Marco Feliciano no comando da comissão. Segundo ela,
Feliciano “não tem as mínimas condições de tratar desses temas”.
Zero Hora – Como a senhora avalia a decisão do PSC de manter Feliciano à frente da comissão?
Manuela D’Ávila – Os partidos têm autonomia, mas essa é uma situação de contrariedade. Se existe espaço para que um parlamentar tenha posições conservadoras e preconceituosas, não existe espaço para que esse mesmo parlamentar presida uma comissão como a de Direitos Humanos, manifestando posições homofóbicas, racistas e machistas.
ZH – O que representa a bancada evangélica ter o comando da comissão?
Manuela – Não acho que o problema seja da bancada evangélica. O problema é esse parlamentar.
ZH – Que medidas a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos deve adotar agora?
Manuela – A frente acolherá as denúncias e os problemas que chegarem à Câmara. Como uma mulher vítima de violência poderá procurar ajuda na comissão, se Feliciano diz que os direitos das mulheres são um problema? Como um homossexual agredido vai procurar a comissão, se o presidente diz que os gays são uma maldição? A frente receberá essas denúncias e encaminhará aos órgãos competentes.
ZH – Como o pastor tratará temas como a homoafetividade? Manterá na agenda da comissão?
Manuela – Ele não tem as mínimas condições de tratar desses temas. Ele fomenta o preconceito.
Zero Hora – Como a senhora avalia a decisão do PSC de manter Feliciano à frente da comissão?
Manuela D’Ávila – Os partidos têm autonomia, mas essa é uma situação de contrariedade. Se existe espaço para que um parlamentar tenha posições conservadoras e preconceituosas, não existe espaço para que esse mesmo parlamentar presida uma comissão como a de Direitos Humanos, manifestando posições homofóbicas, racistas e machistas.
ZH – O que representa a bancada evangélica ter o comando da comissão?
Manuela – Não acho que o problema seja da bancada evangélica. O problema é esse parlamentar.
ZH – Que medidas a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos deve adotar agora?
Manuela – A frente acolherá as denúncias e os problemas que chegarem à Câmara. Como uma mulher vítima de violência poderá procurar ajuda na comissão, se Feliciano diz que os direitos das mulheres são um problema? Como um homossexual agredido vai procurar a comissão, se o presidente diz que os gays são uma maldição? A frente receberá essas denúncias e encaminhará aos órgãos competentes.
ZH – Como o pastor tratará temas como a homoafetividade? Manterá na agenda da comissão?
Manuela – Ele não tem as mínimas condições de tratar desses temas. Ele fomenta o preconceito.
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