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sábado, 26 de novembro de 2011

Yann Evanovick traça um parâmetro de sua gestão na UBES


O amazonense de 21 anos que já foi destaque por conduzir 20 mil estudantes pelas ruas de Manaus, entre outras grandes realizações regionais enquanto presidente da UMES-Manaus hoje fala de suas realizações na presidência da UBES e o que deseja para a próxima gestão.

Qual foi a principal marca de sua gestão?

Nós conseguimos nesses dois últimos anos intensificar o caráter de massa da UBES porque não foram poucas as mobilizações que nós fizemos. Marcado especialmente pela jornada nacional de lutas, fizemos quatro jornadas nacional de lutas. Duas no primeiro ano com duas grandes passeatas e duas nesse ano que finda e passeatas com 10, 15 e até 20 mil estudantes e de caráter nacional.

Realizamos pela primeira vez nos 63 anos de historia o primeiro encontro nacional de grêmio, o ENET (encontro nacional de escolas técnicas) em Natal. Conseguindo viabilizar a liberação do recurso para a reconstrução da sede da UNE e da UBES que deve começar nos próximos meses.

Temos três marcas muito forte: a primeira é a capacidade de mobilização. A segunda a capacidade de realização e a terceira a capacidade de influenciar nas grandes decisões através de sua relação institucional.

Como fortalecer cada vez mais as bandeiras da UBES e de todo movimento estudantil para que, de fato, elas se realizem?

Hoje você tem uma UBES mais forte, espaço constituídos, não tenho duvida nenhuma que elas realizem. Agora nenhuma gestão poderá recuar nos encontros de grêmios, na realização de um encontro de mulheres. Pelo contrário tem que avançar no pensar, inovar no ponto de vista de suas realizações. E todo as vezes que a gente consegue promover essas agendas, essas passeatas estamos organizando o movimento estudantil e nisso a gente vai fortalecendo a UBES, ela já é a maior entidade do continente, talvez até do mundo com a sua base de representação e é um grande patrimônio do povo brasileiro.

Quais os desafios para a gestão que virá?

A próxima gestão tem que manter o caráter de ser uma gestão realizadora, mas acho que toda gestão ela tem que cobiçar dirigir grandes mobilizações e é isso que o Brasil espera da UBES, da UNE, espera do Movimento Social. Acredito que a próxima gestão tem desafio de aprofundar sua relação institucional, o desafio de se organizar na sua rede e principalmente o desafio de colocar muito estudante na rua. Sempre é desafiador e eu sei que aqueles e aquelas que irão suceder essa gestão cumprirão esses desafios.


Fonte: www.ujs.org.br

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