Foram debatidas a intensidade da crise em cada região e país e quais são os desafios das juventudes. "A crise aguça as contradições do neoliberalismo e acelera as mudanças no mundo. Na América Latina, a reafirmação das economias nacionais e a integração regional podem nos proteger dos efeitos da crise, a partir de uma alternativa mais independente." Afirmou o presidente da UJS, AndréTokarski.
Além de Tokarski, também representaram a entidade, a deputada federal pelo PCdoB gaúcho, Manuela D’Avila e a diretora de Solidariedade Internacional, Ticiana Alvares. Manuela apresentou às 85 organizações internacionais a realidade brasileira e aquelas que consideram que deveriam ser as prioridades da Federação para os próximos anos. “A Federação deve ser peça ativa para garantir os avanços no Brasil, na América Latina e no mundo. Onde houver bandeira pela paz, pela democracia e por transformações sociais, aí têm que estar nossas organizações.” Terminou propondo que a Federação convoque, juntamente com outras entidades internacionais como a OCLAE, uma grande jornada mundial de lutas por medidas que ajudem a romper com o modelo em crise, contra a guerra e pela paz, e por mais direitos para a juventude.
O novo presidente da FMJD, Dimitris, da EDON (Chipre), destacou o desafio de dirigir a entidade num momento de crise e a combatividade da juventude. A secretaria-geral continuará sob responsabilidade da UJC de Cuba. Hanoi substituirá Jesus Mora (Pepito) em Budapeste. A OJM, de Moçambique e a UJDL, do Líbano, comporão também a comissão executiva da FMJD.
A Assembleia Geral também elegeu as organizações que conduzirão os trabalhos regional. A UJS foi reeleita vice-presidente para a América Latina, e coordenará os trabalhos juntamente com a UJC (União da Juventude Comunista) de Cuba e a Juventude Comunista da Colombia (JUCO). Além dessas, foram eleitas para o Conselho Geral na América Latina: FEDE (Argentina), JJCC (Chile), JCV (Venezuela) e JPS (Jovens Pelo Socialismo do México). Todos destacaram o papel destacado da América Latina para impusionar uma saída à esquerda dessa crise. “Na Europa, lutam contra a retirada de direitos. No Oriente Médio, lutam por democracia e autodeterminação. Na América Latina, lutamos pelo aprofundamento das mudanças e pela verdadeira independência.”, lembrou Ticiana, referindo-se ao papel que temos neste mundo em transição.
Um lindo comício da Juventude Comunista Portuguesa encerrou os longos 5 dias de trabalhos e reafirmou o compromisso da FMJD de unir e mobilizar as juventudes para derrotar o imperialismo e constituir um mundo de paz, solidariedade e transformações revolucionárias.
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