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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

DCE UPF mobiliza contra o reajuste da mensalidade


O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Passo Fundo (UPF) já estava há um mês realizando assembleias referentes à campanha “Mais qualidade, menos mensalidade” em todas as unidades. Junto com Diretórios Acadêmicos (DAs), o DCE mobilizou os estudantes em um grande protesto contra o aumento da mensalidade na véspera da votação da proposta de aumento em 8,5%, realizada na última terça-feira (8/10). Infelizmente o aumento foi aprovado e ainda assim o DCE aguarda a análise do reitor, principalmente para saber onde esse dinheiro será investido para as melhorias na universidade.
“Somente os dois representantes do DCE votaram contra o aumento da mensalidade. O representante da Prefeitura se absteve e os demais votaram a favor. A reitoria elencou as reivindicações e me falaram que em 30 dias darão retorno quanto ao que eles conseguirão atender ou não”, contou o presidente do DCE, Matheus Freitas.
As assembleias foram realizadas com o objetivo de reunir as principais demandas e reivindicações dos estudantes e resultaram em um documento que foi entregue ao reitor José Carlos Carles de Souza na reunião do dia 03/10. No encontro, também estiveram presentes o vice-reitor Administrativo Agenor Dias de Meira Junior e o executivo Administrativo-Financeiro José Luis Freitas.
Em entrevista à Agência de Comunicação da UPF, o reitor esclareceu que todos os pedidos serão analisados para que os possíveis encaminhamentos sejam dados, visando atender às necessidades dos acadêmicos.
O Protesto
Sabendo que a proposta de aumento em 8,5% seria votada no dia 08/10, os estudantes da UPF se uniram em um ato realizado na última segunda-feira (7/10) com o objetivo de barrar o aumento. A mobilização foi concentrada em frente à sede do DCE e teve como sequência o bloqueio da rua principal da universidade. Em seguida, todos os alunos se dirigiram à Central de Atendimento ao Aluno onde o documento, formulado através das assembleias, foi protocolado. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes Livre (UEE-Livre) estavam representadas por Ana Carolini, Coordenadora Geral da UEE-Livre. “Os estudantes tem o direito de saber no que está sendo investido o dinheiro que pagam todo mês. A abertura das planilhas é o mínimo que exigimos. A educação não pode ser tratada como um produto”, contestou Ana. O ato teve seu fim marcado pela presença da bateria da escola de samba Imperatriz Da Zona Norte – Cruz Alta.
Fonte: UNE

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