Vídeo em destaque

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Movimento Bloco na Rua lança Lucas Castioni candidato a presidente do DCE Feevale

Lucas é estudante de Relações Públicas e militante da UJS
Plenária do movimento Bloco na Rua realizada no último sábado, 26, lançou o estudante de Relações Públicas, Lucas Castioni candidato a presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Feevale. A chapa ainda é composta por mais de 200 integrantes de diferentes cursos. A eleição acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro.

Caso eleito, Lucas terá a tarefa de administrar o Centro Universitário de Cultura e Arte do DCE Feevale, recentemente reconhecido como Ponto de Cultura pela Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul. Segundo o candidato, o desafio é fortalecer ainda mais a ação do DCE: "Iremos fazer com que o DCE permaneça sendo referência no meio cultural e dialogue diretamente com os estudantes", afirmou.

Entre as principais reivindicações da chapa está a contrariedade à imposição de cursar no mínimo 8 créditos por semestre e a construção de um plano de assistência estudantil.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Manuela condena proibição da livre manifestação popular em campanhas eleitorais

Lúcio Bernardo Jr/Ag.Câmara
Ao defender o voto contrário ao artigo que proíbe propaganda em campanhas eleitorais, a líder do PCdoB na Câmara, deputada Manuela D’Ávila (RS), afirmou tratar-se de um retrocesso o impedimento de veiculação de propaganda eleitoral por meio de faixas, placas, cartazes, bandeiras, pinturas e inscrições nas casas das pessoas.

Manuela D’Ávila ressaltou que a decisão proíbe a população de se manifestar livremente nas suas residências, no seu espaço privado, durante o processo eleitoral, e adiantou que o PCdoB entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), caso esse item seja sancionado, por considerar a decisão claramente inconstitucional.
Ela lembrou que, mesmo numa minirreforma eleitoral, a Casa teve a oportunidade de transformar a política brasileira, como limitar o gasto nas campanhas eleitorais, mas decidiu “por não enfrentar minimamente temas estruturantes da política do nosso país”.
“Agora, nesta noite, faremos uma votação que é surreal. A população brasileira precisa saber que, ao votarmos este parágrafo do artigo 37, estará proibida literalmente a veiculação de propaganda eleitoral, a partir de faixas, placas, cartazes, bandeiras, pinturas e inscrições nas casas das pessoas. Ou seja, eu estarei proibida de colocar uma bandeira do meu próprio partido e da minha candidatura na minha casa durante o período eleitoral”, ressaltou.
Para Manuela D’Ávila, a Câmara optou por retroceder a um período absolutamente autoritário do país. “Estaremos proibindo as pessoas de fazerem aquilo que fizeram durante as grandes manifestações deste ano”, disse ela, referindo-se às manifestações populares iniciadas em junho.
Ela lembrou que a livre manifestação do pensar, durante o período eleitoral, na casa das pessoas, da janela para fora, estará proibida. “E digo mais: há pequenas cidades no nosso país, há cidades em que os candidatos não são aqueles da capital, como sou eu, que tem o uso beneficiado da televisão, no cotidiano dos programas eleitorais, e que as campanhas são feitas de porta em porta, com as bandeiras dos partidos fixadas da porta para fora, no jardim das casas. Ou será que isso só existe no interior do meu estado Rio Grande do Sul, em que as bandeiras dos partidos —dos partidos tradicionais, vejam só, não apenas do meu PCdoB, dos partidos mais consolidados do nosso país — são fixadas para identificar as candidaturas dos prefeitos, um sistema que nós defendemos; mais partidos, menos pessoas, isso será proibido no processo eleitoral".
A líder lembrou que o texto, finalmente aprovado na noite desta terça-feira (22), não especifica que tipos de cartazes são proibidos. ”Não estamos falando dos grandes e milionários cartazes que alguns usam e que imitam os outdoors que foram proibidos por esta Casa. Estamos falando de cartazes que serão interpretados pelas justiças eleitorais e que podem ser os cartazes, sim, de cartolina, dizendo: Eu voto no fulano de tal, número tal”, observou.


Para Manuela D’Ávila, essa proibição beneficiará as campanhas midiáticas, em que “o candidato aparece da cor que quer, com a cara que quer, com o discurso que quer, de uma hora para outra, na televisão”.

A seu ver, proliferarão os cabos eleitorais “sem compromisso com nada, que são contratados aos milhares no período eleitoral”.
“Não temos o direito de calar a população brasileira dentro das suas casas, nunca,  e nem no período eleitoral”, concluiu.
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Angela Romito

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Nota de repúdio contra o machismo no movimento social



A União da Juventude Socialista (UJS) do Rio Grande do Sul repudia todas as formas de machismo presentes na sociedade, mais ainda quando isto se vê refletido no seio dos movimentos sociais. Na tarde de hoje, 14, líderes de entidades gaúchas foram vítimas de agressões machistas durante plenária do Fórum de Entidades da Juventude (FEJU-RS).


Em nosso país, poucos são os espaços de poder ocupados por mulheres, e muitas são vítimas de violência em seu cotidiano. Para mudar essa realidade, a UJS considera fundamental combater qualquer tipo de machismo em todos os espaços, inclusive dentro das organizações que lutam pela transformação social. A violência vista nas ruas e dentro dos lares precisa ser rechaçada em nossas entidades e organizações.

Por mais mulheres nos espaços de poder, contra o machismo!

Porto Alegre, 14 de outubro de 2013
União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

João Alexandre é eleito presidente do Conselho de Juventude de Novo Hamburgo

João milita na UJS desde os 17 anos

Em plenária do Conselho Municipal de Juventude de Novo Hamburgo, realizada na última terça-feira, 8, os conselheiros elegeram o estudante do Colégio Estadual 25 de Julho, João Alexandre da Rosa, 19 anos, para a presidência do órgão. Na disputa havia três candidaturas.

João assume a tarefa até então desempenhada por Tiago Morbach, que recentemente assumiu a vice-presidência da UJS no Rio Grande do Sul. Segundo João, sua eleição representa o histórico de lutas da juventude da cidade: "O Conselho assume papel central na fiscalização das políticas de juventude, por isso garantiremos a aplicação do Estatuto da Juventude", afirmou.

João Alexandre é militante da UJS desde 2011, ano em que foi estudante do Projeto de Proteção dos Jovens em Território Vulnerável (Protejo). Além disso, foi presidente do Grêmio Estudantil Machado de Assis e hoje acumula a tarefa de presidir a União dos Estudantes de Novo Hamburgo, entidade com 65 anos de história. Em sua trajetória destaca-se a defesa do acesso à educação e o combate ao extermínio da juventude de periferia.

A posse acontecerá no dia 25 de outubro, com a presença da vice-presidenta do Conselho Nacional de Juventude, Ângela Guimarães.

DCE UPF mobiliza contra o reajuste da mensalidade


O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Passo Fundo (UPF) já estava há um mês realizando assembleias referentes à campanha “Mais qualidade, menos mensalidade” em todas as unidades. Junto com Diretórios Acadêmicos (DAs), o DCE mobilizou os estudantes em um grande protesto contra o aumento da mensalidade na véspera da votação da proposta de aumento em 8,5%, realizada na última terça-feira (8/10). Infelizmente o aumento foi aprovado e ainda assim o DCE aguarda a análise do reitor, principalmente para saber onde esse dinheiro será investido para as melhorias na universidade.
“Somente os dois representantes do DCE votaram contra o aumento da mensalidade. O representante da Prefeitura se absteve e os demais votaram a favor. A reitoria elencou as reivindicações e me falaram que em 30 dias darão retorno quanto ao que eles conseguirão atender ou não”, contou o presidente do DCE, Matheus Freitas.
As assembleias foram realizadas com o objetivo de reunir as principais demandas e reivindicações dos estudantes e resultaram em um documento que foi entregue ao reitor José Carlos Carles de Souza na reunião do dia 03/10. No encontro, também estiveram presentes o vice-reitor Administrativo Agenor Dias de Meira Junior e o executivo Administrativo-Financeiro José Luis Freitas.
Em entrevista à Agência de Comunicação da UPF, o reitor esclareceu que todos os pedidos serão analisados para que os possíveis encaminhamentos sejam dados, visando atender às necessidades dos acadêmicos.
O Protesto
Sabendo que a proposta de aumento em 8,5% seria votada no dia 08/10, os estudantes da UPF se uniram em um ato realizado na última segunda-feira (7/10) com o objetivo de barrar o aumento. A mobilização foi concentrada em frente à sede do DCE e teve como sequência o bloqueio da rua principal da universidade. Em seguida, todos os alunos se dirigiram à Central de Atendimento ao Aluno onde o documento, formulado através das assembleias, foi protocolado. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes Livre (UEE-Livre) estavam representadas por Ana Carolini, Coordenadora Geral da UEE-Livre. “Os estudantes tem o direito de saber no que está sendo investido o dinheiro que pagam todo mês. A abertura das planilhas é o mínimo que exigimos. A educação não pode ser tratada como um produto”, contestou Ana. O ato teve seu fim marcado pela presença da bateria da escola de samba Imperatriz Da Zona Norte – Cruz Alta.
Fonte: UNE

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cine-UJS - Capitalismo: uma história de amor

Dando continuidade ao Cine-UJS: Cinema e Socialismo, que se iniciou no último dia 20 com o documentário "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" (confira aqui), o filme escolhido para esta semana pela secretaria de formação da UJS Gaúcha é "Capitalismo: Uma história de amor", de Michael Moore, conhecido mundialmente por suas críticas ao sistema e modo de vida norte americano. Bom filme e bom debate:

CAPITALISMO: UMA HISTÓRIA DE AMOR
O filme concentra na crise global do capital financeiro de 2008. Michael Moore sem titubear, aborda o impacto que as corporações e os bancos tem na vida das famílias norte-americanas e de como o capital se coloca acima dos direitos básicos dos cidadãos. Com maestria, o documentário faz um paralelo entre o sonho americano e a realidade da família em tempos de crise e tenta achar respostas para a pergunta: qual é o preço que paga os Estados Unidos por seu amor ao capitalismo?

Direção: Michael Moore
Ano: 2009

  

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Em nota, UJS repudia perseguição política

A União da Juventude Socialista vem a público manifestar sua indignação frente ao ataque à democracia e a liberdade de expressão cometida pela Brigada Militar, em Porto Alegre, hoje pela manhã, ao invadir a residência do diretor da UNE, Lucas Maróstica.

A democracia brasileira foi conquistada pelas mãos de milhares de jovens que lutaram incessantemente pelo direito à liberdade de expressão, muitos foram torturados, presos e mortos no combate à repressão.

Recentemente nos protestos que marcaram o país, nos deparamos com grande violência policial contra a juventude em diversas cidades, desrespeitando o direito à manifestação e vitimando milhares de jovens que participaram das maiores mobilizações populares dos últimos 20 anos.

Diante disso e dos números alarmantes de vítimas da truculência, sobretudo no que se refere a juventude negra, ganha força no seio da sociedade a reivindicação pela desmilitarização da polícia no Brasil, ainda baseada nas práticas e concepções autoritárias.

Repudiamos veementemente a perseguição sofrida por integrantes do movimento social. Não podemos permitir que práticas como esta passem despercebidas. Cobramos explicações por parte da Brigada Militar e reafirmamos a luta pela desmilitarização da polícia.


Porto Alegre, 1º de outubro de 2013
União da Juventude Socialista - UJS

Manu: Em defesa de uma internet livre


Em artigo publicado hoje (1) na Zero Hora, a líder do PCdoB na Câmara, Manuela d'Ávila, defende o Marco Civil da Internet como possibilidade de assegurar liberdades civis, privacidade, neutralidade e preservação de direitos constitucionais.

Confira o artigo na íntegra:

A liberdade de expressão, a privacidade dos cidadãos e o respeito aos direitos humanos são valores que devem estar presentes na internet. Como defendeu a presidenta Dilma Rousseff, na abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, sem esses princípios não há efetiva democracia. Para garantir isso, é o momento de fazer uma regulação responsável para que a rede permaneça livre, democrática e segura. Diante da ameaça permanente de espionagem e de vigilância de dados dos usuários por empresas, a proposta de garantia de neutralidade de rede volta ao centro do debate sobre o Marco Civil da Internet.


Nesse sentido, o Marco Civil da Internet (Projeto de Lei 2.126/2011), em tramitação na Câmara dos Deputados, será estratégico para assegurar as liberdades civis e seus princípios na rede: privacidade, neutralidade e a preservação de direitos constitucionais. O projeto propõe uma espécie de constituição da web, definindo direitos e deveres para usuários e empresas. Se aprovada, a legislação brasileira será uma das mais avançadas no mundo. A proposta também trata de temas como a retenção de dados, a função social da rede e a responsabilidade civil de usuários e de provedores. Tais garantias são essenciais, tendo em vista o constante crescimento no número de internautas, que aumentou 143,8% entre 2005 e 2011 (Pnad 2011).

A questão central deve ser a defesa da neutralidade da rede, considerando inaceitáveis a discriminação e o cerceamento da maneira como a internet funciona, seja por motivos políticos, comerciais ou religiosos. Esse princípio remete às origens da internet, pelo qual todos os pacotes de dados são iguais, independentemente do tipo de informações. Ele reafirma que a internet não é uma rede privada e que práticas de discriminação de tráfego não podem ser adotadas. O projeto do Marco Civil deve garantir a liberdade de expressão e comunicação, inviabilizando que controladores das redes que dão suporte ao serviço possam controlar os fluxos de dados conforme sua origem ou sua natureza.

A Holanda e o Chile foram pioneiros e já possuem legislações específicas sobre o princípio da neutralidade da rede. Sendo assim, o Brasil deve aprovar o Marco Civil da Internet para garantir o tratamento isonômico dos usuários, e uma Internet aberta e livre para expressão, troca, criação e inovação, assegurando o direito de todos se manifestarem e usarem a rede como quiserem, desde que respeitada a legislação do país.