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terça-feira, 31 de maio de 2011

Grêmio Estudantil da Escola Emílio Meyer divulga suas atividades

Não falta disposição à galera do Grêmio Estudantil da Escola Emílio Meyer (GEEM), de Porto Alegre, para realizar suas atividades e arrastar toda a massa. O Grêmio Estudantil não pisa na bola e deixa claro que tem autonomia para elaborar propostas, sugerir e organizar atividades, mas sempre leva em consideração que manter o diálogo com outros setores da escola, como com a direção, é fundamental.
Da mesma maneira deixa claro que é direito dos estudantes participar da organização do Calendário Escolar.
Com isso, o GEEM já organizou no primeiro semestre de 2011 festas, saraus e palestras de orientação para os estudantes da escola, além de realizar a "Semana Emiliana", como ficaram conhecidas as atividades em comemoração ao aniversário da escola.
E no que depender da gurizada que está a frente do Grêmio, virá muito mais por aí, e garantem que já estão organizando atividades para arrecadar recursos para os próximos eventos.

Assis defende curso de engenharia para o campus UFRGS Serra

A discussão em torno do projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na Serra gaúcha deu mais um importante passo nesta sexta-feira. O deputado federal Assis Melo (PCdoB-RS) defendeu a implantação de curso de engenheira quando forem estabelecidas as graduações a serem oferecidas pelo futuro campus federal. A sugestão foi feita na tarde durante reunião da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), que ocorreu no anfiteatro de Cotiporã.
Divulgação
Assis Melo

Assis Melo

“Chamo a atenção para a área das engenheiras porque tive a oportunidade de reunir com o Núcleo de Ciência e Tecnologia do governo federal, que aponta para essa necessidade para que o Brasil possa continuar se desenvolvendo nos mais diversos setores produtivos ”, reforçou Assis.

A explanação de Assis ocorreu logo após a manifestação do presidente da Amesne, prefeito de Veranópolis, Waldemar De Carli (PMDB), que conduziu os trabalhos. O peemedebista chamou a atenção dos prefeitos ou representantes das prefeituras e entidades dos 33 municípios de abrangência da Amesne sobre questionário entregue em um envelope para colher as seguintes sugestões: cursos, modelo do campus e localização geográfica da unidade administrativa. O documento com as ideias deve ser entregue na próxima reunião da Amesne, agendada para o dia 17 de junho, na cidade de Santa Tereza. As opiniões servirão como subsídios na condução do processo de instalação do campus federal.

“Faço um apelo para que a discussão não seja direcionada para a localização do campus. Hoje, temos o orgulho de receber o deputado Assis, que iniciou esse movimento e é o grande protagonista desta conquista. Vamos precisar do protagonismo político dele e de outros deputados gaúchos no Congresso Nacional quando for à votação o projeto do governo para expandir o ensino superior público e gratuito”, enfatizou De Carli.

Entre os encaminhamentos, também foram anunciadas as entidades que terão voz e assento no futuro Comitê Pró-Universidade Pública. Além da Amesne e da UFRGS, participarão um representante da Asssociação das CICS Serra, União Nacional dos Estudantes (UNE), Corede Serra, CTB Serra, CUT Serra, CIC de Caxias do Sul, Aglomeração Urbana do Nordeste (AUNE) e representanção das Câmaras de Vereadores da região. Neste último caso, a intenção é retirar até quatro nomes de parlamentares para que formem fóruns de discussão regionalizados com os outros legislativos para retirar as demandas e apresentá-las no comitê.

Presidente do Corede Serra e reitor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Isidoro Zorzi, colocou à disposição as estruturas físicas da universidade, como salas de aula e laboratórios, bem como os recursos humanos da instituição.

“Esse movimento pela extensão da UFRGS ganhou força quando o hoje deputado Assis quando estava na Câmara de Vereadores de Caxias. Movimento semelhante houve na década de 50, mas não evoluiu. A região merece e necessita de uma universidade estatal, mas deve vir parceirizada. Tem de vir para complementar o que falta e qualificar o que já existe. A minha avaliação pessoal é de que venha sem nova estrutura física”, ponderou Zorzi.

Assessor do gabinete do vice-governador, José Antônio Adamoli, fez um discurso pautado na união de forças. “Confesso que fiquei um pouco cético quando o Assis começou a luta por extensão da UFRGS, mas hoje estamos debatendo os encaminhamentos de uma conquista. Não pode haver uma disputa ‘do meu e do teu’, mas do nosso. Na questão aeroporto, não houve esse entendimento. Portanto, não podemos ser egoístas de querer as coisas só para nós. Vamos socializar”, pregou Adamoli.

Coordenador da CTB Serra e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região, Leandro Velho, defendeu a participação efetiva do trabalhador neste processo para possa indicar os cursos que entende necessário para ampliar o seu conhecimento e o dos seus filhos. “Uma universidade federal vai permitir uma maior valorização salarial do trabalhador. Vamos passar listas nas empresas para coletar as sugestões de cursos”, acrescentou o sindicalista.


A estudante do 2º Ensino Médio, Camila Machado, endossou as palavras. “Não podemos pensar os cursos apenas para formar mão de obra para o mercado, como se fossem máquinas. Precisamos pensar quais os cursos atendem os anseios necessidades dos jovens na busca do conhecimento intelectual, científico e na formação como ser humano.”

Espaços para apresentação de campanha publicitária

Antes iniciar o debate, o presidente da Amesne abriu espaço para o publicitário Thiago Amadio, da Wow Propaganda, de Caxias do Sul, expor o conceito da campanha idealizada pelo mandato do deputado Assis Melo para mobilizar a comunidade em torno da vinda da UFRGS para a Serra. Houve dúvidas se deveria ser apresentada como extensão da UFRGS, como constavam nas peças, ou como universidade federal da Serra. De Carli buscará a definição técnica junto às UFRGS para colocar a campanha na rua o mais breve possível.


Por Roberto Carlos Dias

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Guia completo do 52° CONUNE

Saiba como funciona e como participar do principal encontro do movimento estudantil.
Prestes a completar 74 anos de vida, a União Nacional dos Estudantes (UNE) se prepara para realizar o seu maior e mais representativo congresso. A 52º edição do CONUNE ocorrerá em Goiânia, no centro oeste do país, de 13 a 17 de julho, e pretende reunir mais de 10 mil jovens de todos os estados com objetivo de definir os rumos do movimento estudantil para os próximos dois anos.

O processo eleitoral começou no mês de abril com a votação e escolha dos delegados e observadores, quem têm a responsabilidade de representar a sua universidade durante as votações do encontro e, principalmente, no momento de eleição da nova diretoria e presidente da entidade. Cerca de 95% das instituições de ensino brasileiras realizarão eleições até o fim de junho. Qualquer estudante pode participar, basta procurar o diretório ou centro acadêmico. Grupos de diversas cidades já preparam as suas caravanas.
O CONUNE é o maior encontro da juventude brasileira. Durante os cinco dias, os delegados e observadores terão a oportunidade de debater e trocar opiniões sobre os rumos do país, avaliar as políticas públicas, a ação dos movimentos sociais, os avanços na área da educação, esporte, meio ambiente, direitos humanos e outros assuntos importantes que gravitam em torno do movimento estudantil. O congresso é também uma grande celebração da diversidade, coroado com atividades culturais, intervenções artísticas, trocas de costumes e tradições e, claro, shows diários.

As atividades do encontro serão concentradas em torno da tradicional praça universitária da capital goiana, principalmente na PUC-GO e na UFG. Nesse ano, a programação do 52º Congresso da UNE inclui ainda o 2º Encontro Nacional de ProUnistas. Com o aumento de adesão ao programa e a crescente democratização do ensino superior por meio de outras políticas de acesso, o movimento estudantil quer aproveitar a reunião das suas principais lideranças para debater com os estudantes de todo o país as demandas, pontos positivos, críticas e sugestões.

O diretor da UNE Luis Felipe Maciel ressalta a importância histórica do Congresso da UNE como importante mobilizador da juventude brasileira e comenta o papel do encontro: “O Congresso é importante por que joga água no moinho das mudanças da educação brasileira, além de reafirmar a longevidade e combatividade da União Nacional dos Estudantes”.

Durante o CONUNE, a nova diretoria da entidade é eleita, definindo os seus rumos para os próximos dois anos. Já foram presidentes da UNE e líderes do movimento estudantil, nomes importantes na história brasileira como José Serra, Aldo Arantes, Aldo Rebelo, Lindberg Farias, Franklin Martins e Orlando Silva Jr.

A eleição da UNE é realizada de forma congressual, semelhante ao que ocorre em outras entidades como OAB, CUT e CNBB. As chapas se organizam em teses que são apresentadas, discutidas e eleitas na plenária final do Congresso, no último dia do encontro. Nesse momento são votadas as propostas consensuais, divergentes e, por fim, os estudantes elegem o novo presidente e a composição da diretoria para os próximos. A diretoria é composta proporcionalmente na medida exata dos votos que cada chapa obteve na votação.

Além dos delegados (estudantes eleitos nas universidades), podem participar do congresso observadores credenciados. Cada universidade possui um Diretório Central dos Estudantes, os DCEs. Essas entidades são responsáveis por mobilizar os estudantes em torno de reivindicações, campanhas e confraternizações.

Entre as funções de um DCE está a de organizar o processo eleitoral no qual são definidos os delegados que terão direito ao voto nos congressos (estadual, das UEES de cada estado, e nacional, o CONUNE). Esses delegados são eleitos na proporção de um para cada mil estudantes. Para esse ano, a UNE contabiliza que mais de 4.300 delegados serão eleitos nas universidades de todo o Brasil.

Os processos eleitorais de cada universidade estão acontecendo em todas as regiões do país. A expectativa é chegar a praticamente 100% das instituições de ensino superior. O diretor do DCE da Universidade Federal Fluminense, o estudante de Direito, Lucas de Mello Braga, acredita que esses processos eleitorais são importantes para que o movimento estudantil construa ferramentas de luta nacional. “O processo aqui é muito forte. Hoje a UFF tem cerca de 32 mil estudantes. Na nossa última eleição, tivemos mais de 7 mil votos”, diz.

O diretor do DCE da Faculdade Integrada de Recife, o também estudante de direito, Marco Antonio Almeida, espera que 1/3 dos seis mil alunos da faculdade participem dos eleições. “Estamos fazendo uma grande mobilização e unimos os dez CAs da faculdade para realizar uma eleição com participação massiva”, comenta.

As universidades que não possuem um DCE, e querem realizar a eleição de delegados para os congressos estaduais, devem cadastrar uma comissão de 10 estudantes no sitehttp://congresso.une.org.br/. Após a aprovação pela comissão eleitoral responsável do 52º CONUNE, esse grupo de alunos estará apto a realizar suas eleições e eleger seus delegados.

Quase toda região possui uma União Estadual de Estudantes (UEE), que pauta entre os estudantes os diversos assuntos pertinentes da região. As diretorias dessas entidades são formadas por meio de eleições que acontecem em congressos estaduais, das quais participam os delegados eleitos anteriormente em cada universidade.

Os congressos estaduais já estão acontecendo em todo o Brasil. A UEE de Amazonas foi a primeira entidade a realizar o seu, entre os dias 13 a 15 de maio, na Universidade Federal do Amazonas, quando a estudante de História da UFAM, universidade que recebeu o congresso, Beatriz Calheiro, foi votada a nova presidente da próxima gestão.

As UEEs também são responsáveis por organizar as caravanas de estudantes e delegados do estado que participarão do CONUNE. Além de organizar pacotes de viagem que incluem transporte, alojamento e alimentação para os estudantes credenciados, a entidade também é a responsável por credenciar as atas dos congressos estaduais em seu estado.

Somente assim, os delegados eleitos poderão votar na plenária do CONUNE. Esse processo será feito no dia 29 de junho e os locais serão divulgados no site da UNE.


Os alojamentos do CONUNE
Os alojamentos serão em escolas de Goiânia. É importante que os estudantes que forem participar, levam barracas, cobertores, colchões e quaisquer outros objetos que necessitem para ficar confortáveis. O inverno em Goiânia é frio.

Serviço:
Quando: 13 a 17 de maio
Onde: Goiânia
Custo para delegados e suplentes: R$ 50,00 (mês de junho) / R$ 75,00 (mês de julho) / R$ 100,00 (no Congresso).
Custo para observadores: R$ 100,00 (mês de junho) / R$ 150 (mês de julho) / R$ 200,00 (no Congresso)
Telefone para contato: 11 5539.2350

Por Estudantenet.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Viva as juventudes do Foro de São Paulo


Presidente estadual e diretora nacional da UJS Ticiana Alvares faz um relato da última edição do Foro de São Paulo, ocorrido na semana passada.

Tive a oportunidade de representar a UJS na 17 Edição do Foro de São Paulo, ocorrido entre os dias 17 e 20 de maio, na cidade de Managua. O Foro é o espaço de articulação dos partidos de esquerda da América Latina.

Nasceu em 1990, em São Paulo (por isso levou seu nome), quando a avalanche neoliberal deixava consequencias catastróficas para os povos latino-americanos e para as nações. Passou por um amplo processo de amadurecimento, acumulou forças e conseguiu ao longo da última década chegar ao poder em muitos países. Agora, vivemos a fase da consolidação da fase dos governos progressistas e da sua unidade. Aprendemos com a diversidade da grande América e sabemos que só a unidade pode nos fazer fortes para vencer o grande inimigo das nações: o imperialismo. Vivemos as consequências da grave crise do sistema capitalista, que trouxe a tona o debate das alternativas, tema de acalouradas discussões entre os partidos de esquerda. O Foro avança na medida que avançam as experiências de integração, de unidade e de resistência, na medida que consolida-se a luta pelo socialismo na América Latina, enquanto alternativa capaz de dar resposta à crise capitalista.

A partir de 2009, as juventudes do Foro de São Paulo, construíram um processo privilegiado de discussão e passaram a contribuir num outro nível com o Foro. Acontecia o 1º Encontro das Juventudes do Foro de São Paulo, na Cidade do México. Esse novo espaço surgiu da necessidade de uma maior articulação das organizações políticas juvenis no sentido de contribuir com a formulação específica para o Foro. O terceiro encontro juvenil, recém ocorrido simultaneamente ao Foro de São Paulo, demonstrou que esse espaço tem jogado um grande papel para unir essas organizações em ações conjuntas e para a formação de um campo de esquerda convergente a partir das juventudes.

Trata-se de uma nova fase para o movimento juvenil latino-americano, que por sua característica impulsiona os avanços em cada país, ao mesmo tempo que faz política de um jeito diferente. Nossa luta é para acumular forças, ampliar nosso campo e conquistar avanços para o povo. Debatemos as políticas públicas para os jovens do continente, capazes de responder ao desemprego e ao emprego precário, ao acesso à educação, à mobilidade estudantil, ao problema da violência, do narcotráfico, dos preconceitos, da xenofobia.

Queremos tornar as experiências dos governos progressistas um exemplo às juventudes para que possamos tornar o debate do papel da juventude em cada país uma regra a ser implementada em todos os países. Mais do que isso, queremos mostrar que quanto maior a participação e a democracia, mais é possível estabelecer políticas para os jovens.

Queremos ampliar nossos espaços, ver novas vitórias eleitorais ainda esse ano no Peru e na Guatelama, aprofundar as experiências na Argentina e na Nicarágua. Somos as juventudes herdeiras das lutas da América Latina, mas que se constroem e se fortalecem a partir de cada conquista nos países e na região.

São as juventudes latino-americanas do século 21, que não aceitam golpes de Estado, que veem a bandeira da liberdade sendo erguida em vários dos seus vizinhos, mas que sabem que precisam fincar-se cada vez mais fundo nas terras da Pátria Grande. Somos os que lutamos pela unidade das nações e pela necessidade de construir o socialismo, com cara de índio, com jeito de mulher, com a cor misturada, com as características de cada nação e com toda essa diversidade que dá o formato da América Latina.

Viva a unidade da América Latina!
Viva as Juventudes do Foro de São Paulo

terça-feira, 24 de maio de 2011

União da Juventude Socialista em Cidreira

No último sábado, 21 de maio, foi fundada em Cidreira a UJS – União da Juventude Socialista. A UJS é organização juvenil que atua nos mais diversos movimentos, como estudantil e sindical e busca a luta organizada dos jovens na construção do socialismo com uma cara brasileira. Sua atuação destaca-se principalmente no comando da União Nacional dos Estudantes.

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 UJS em Cidreira

Em Cidreira, a UJS será presidida pelo jovem universitário Rafael Fonseca. Estudante de Educação Física na Facos, Rafael também é filiado ao PCdoB e já foi dirigente da UMESC (União Municipal dos Estudantes de Cidreira), tendo participado dos congressos da UNE e UBES.

A direção que é constituída incialmente por 10 jovens foi empossada pelo Vereador Matheus Junges (PCdoB) que faz parte da direção estadual da UJS e falou da importância dessa entidade na praia que busca a renovação na política. “Vocês representam a nova cara da política que Cidreira tanto necessita e com certeza terão papel decisivo nas transformações que estão se aproximando”, declarou Matheus.

Da redação local

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Altamiro Borges participará do Encontro de Blogueiros do RS

Matéria retirada de www.vermelho.org.br


O jornalista, blogueiro, presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e membro do Comitê Central do PCdoB, Altamiro Borges, será um dos painelistas do 1° Encontro de Blogueir@s e Tuiteir@s do Rio Grande do Sul, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de maio, em Porto Alegre.

Divulgação
Encontro blogueiros RS

O Encontro foi pensado a partir da necessidade de se reunir a blogosfera gaúcha em torno de um projeto de ampliação da sua abrangência. Uma grande oportunidade para reunir os ativistas da internet e promover o contato e a troca de informações entre os participantes. Cerca de 200 autores de blogs e ativistas das redes sociais digitais são esperados na Câmara Municipal de Porto Alegre, para participar da programação, que aborda políticas públicas para os meios digitais, internet como instrumento para a democratização da comunicação, viabilização profissional do trabalho na rede, oficinas de tecnologia, debates de experiências e atividades de rua. Ao final do encontro, será elaborada uma carta dos participantes para apresentar as propostas na área e levar a discussão para o II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, em junho, em Brasília.

O evento, que vem sendo chamado nas redes sociais apenas de #BlogProgRS (o sustenido é o símbolo usado para formar as chamadas tags, ou seja, agrupar conteúdo em torno de um termo), surgiu como consequência do I Encontro Nacional, em 2010. Mais de 300 blogueiros se reuniram em São Paulo para fortalecer a blogosfera como uma alternativa ao discurso único e hegemônico dos meios de comunicação tradicionais e definiram a realização de encontros do mesmo tipo nos estados.

Encontros regionais vêm acontecendo em diversas regiões do país. O encontro gaúcho deve contar com transmissão ao vivo pela internet, para que possa ser acompanhado em todo o país e no interior do estado. Os organizadores ressaltam, no entanto, que a troca de experiências é mais rica quando presencial e contribui para o fortalecimento da rede virtual de blogs. Para participar presencialmente, as inscrições custam R$ 30, com 50% de desconto para estudantes, e podem ser feitas pelo sitehttp://blogprogrs.com.br/inscricao.

Programação

27 de maio, Sexta

18h30 — Credenciamento e abertura com autoridades e convidados;
19h30 — Mesa de abertura: “As mídias digitais e a democratização da democracia”.

28 de maio, Sábado
09h00 — Mesa de debates: “A importância estratégica e a viabilização da comunicação digital”;
11h00 — Debate e perguntas de plenário, respostas e considerações da mesa;
12h00 — Almoço;
14h00 — Mesa de debates: “Políticas públicas para comunicação digital”;
16h00 — Oficinas simultâneas;
17h30 — Relatos e experiências de blogs: Somos Andando, El blog de Norelys e Teia Livre;

29 de maio, Domingo
09h00 — Debate de plenário sobre o II BlogProg Nacional, elaboração da Carta dos Blogueir@s e Tuiteir@s Gaúch@s;
11h15 — Coffee Break;
11h45 — Deslocamento para o Parque da Redenção;
12h15 — PIG PARADE no Parque da Redenção.


Mesas de debates

As mídias digitais e a democratização da democracia
Vera Spolidoro — Secretária de Comunicação e Inclusão Digital do Estado do Rio Grande do Sul;
Altamiro Borges — Jornalista, blogueiro (Blog do Miro, http://altamiroborges.blogspot.com/), presidente do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé (http://www.baraodeitarare.org.br/), ativista pela democratização da comunicação, organizador do BlogProg nacional, membro do Comitê Central do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e autor do livro “Sindicalismo, resistência e alternativas”.
Marcelo Branco — Profissional de TI, ativista pela liberdade do conhecimento.

A importância estratégica e a viabilização da comunicação digital
Eduardo Guimarães — Blogueiro (Blog da Cidadania, http://www.blogcidadania.com.br/), comerciante, ativista político (presidente do Movimento dos Sem Mídia), organizador do BlogProg nacional.
Leandro Fortes — Blogueiro (Brasília, Eu Vi, http://brasiliaeuvi.wordpress.com/). Organizador do BlogProg nacional. Jornalista, repórter da revista Carta Capital. É autor dos livros Jornalismo Investigativo, Cayman: o dossiê do medo, Fragmentos da Grande Guerra e Os segredos das redações. É criador do curso de jornalismo on line do Senac-DF e professor da Escola Livre de Jornalismo.
Gabriela Zago — Jornalista gaúcha e pesquisadora de comunicação e jornalismo nas redes sociais digitais, blogueira (http://www.gabrielazago.com/), doutoranda em comunicação e informação, colaboradora do TwitBrasil e da Wave Magazine.
Luiz Carlos Azenha — Jornalista, blogueiro (Vi o mundo, http://www.viomundo.com.br/), organizador do BlogProg nacional. Foi correspondente internacional da Rede Manchete, do SBT e da Rede Globo. Atualmente, faz reportagens para a Rede Record e é diretor geral do programa Nova África da TV Brasil.
Renato Rovai — Blogueiro (Blog do Rovai, http://www.revistaforum.com.br/blog/). Jornalista, editor da revista Forum. Organizador do BlogProg nacional.

Políticas públicas para comunicação digital
Cláudia Cardoso — Diretora de Políticas Públicas da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do Governo do
Estado do Rio Grande do Sul;
Vinícius Wu — Secretário Chefe de Gabinete do Governador do Estado do Rio Grande do Sul, coordenador do Gabinete Digital.
Debatedor: Marco Weissheimer — Jornalista, blogueiro (RS Urgente, http://rsurgente.opsblog.org/), editor da revista eletrônica Carta Maior (http://www.cartamaior.com.br/)

Oficinas simultâneas
Blogs I: Quero ter um blog, como começar?
Em definição.

Blogs II: Administração e ferramentas para blogs
Tatiane Pires — estudante de ciência da computação na PUC/RS, é programadora e webdesigner, escreve no blog tatianeps.net e colabora no portal Teia Livre (http://www.teialivre.com.br).
Redes Sociais
Mirgon Kayser — Assessor de Organização, Sistemas e Métodos da Fundação Cultural Piratini – TVE/RS e FM Cultura. Blogueiro, autor do Blog do Mirgon (http://blogdomirgon.blogspot.com/).

Relatos e experiências de blogs
Luísa Stern — Cultura Crossdresser (http://www.culturacd.com/) — Porto Alegre
Luiza Oliveira Barbosa — Salto Alto Futebol Clube (http://saltoaltofutebolclube.wordpress.com/) — Porto Alegre
Norelys Morales — El blog de Norelys (http://norelysblog.blogcip.cu/) — Havana / Cuba
Marco Aurélio — Teia Livre (http://www.teialivre.com.br) — São Paulo



Datas: 27, 28 e 29 de maio
Local: Câmara Municipal de Porto Alegre
Endereço: Av. Loureiro da Silva, 255; Porto Alegre-RS
Inscrições gratuitas

sábado, 21 de maio de 2011

1º Encontro de Blogueir@s e Tuiteir@s do RS








O espaço livre da internet, ao qual todos têm acesso, independente de condição econômica ou poder político, possibilita que todos os setores da sociedade se manifestem, o que não acontece na grande mídia. Os blogs representam hoje uma forma de contraponto à imprensa tradicional.

Dentro desse contexto, nasce o 1º Encontro de Blogueir@s e Tuiteir@s do RS, com a proposta de promover a discussão sobre a internet no estado e no país e o papel dos blogs na tarefa de democratizar a comunicação. Os objetivos da blogosfera e seu potencial de ampliação estarão em pauta durante o evento.

O Encontro foi pensado a partir da necessidade de se reunir a blogosfera gaúcha em torno de um projeto de ampliação da sua abrangência. Uma grande oportunidade para reunir os ativistas da internet e promover o contato e a troca de informações entre @s participantes.

Datas: 27, 28 e 29 de maio
Local: Câmara Municipal de Porto Alegre
Endereço: Av. Loureiro da Silva, 255; Porto Alegre-RS



Faça a sua inscrição clicando aqui

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ministro Padilha: seminário discute o enfrentamento ao crack

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve hoje, 20, em Porto Alegre para um painel sobre “A política de saúde e o enfrentamento ao crack”. A deputada Manuela acompanhou o debate que aconteceu na Assembleia Legislativa e teve, ainda, a participação do secretário de Saúde, Ciro Simoni, do vice-governador, Beto Grill e do presidente da ALERGS, Adão Villaverde.

Padilha destacou a importância do papel que a escola tem no combate à violência e ao consumo de drogas. “A escola é o primeiro espaço de socialização que temos, portanto, é preciso levar este debate para dentro das escolas e envolver a todos para que possamos, juntos, trabalhar e conscientizar a população”, destacou.

Ainda segundo o ministro, as políticas do governo federal não são de combate ao usuário, mas, sim, ao crack e que para que sejam obtidos resultados significativos nessa perspectiva é preciso reconhecer as diferenças de cada região. “Porto Alegre é diferente de Santana do Livramento, que é diferente de São Paulo, que é diferente do Acre. Para combatermos o crack precisamos reconhecer essas diferenças e propor ações diferenciadas para cada realidade. Se propusermos uma política pública impositiva e comum a todos, ela está fadada ao fracasso”, disse.

Para Padilha, o mapeamento da participação e do consume crack no Brasil será de grande importância nas próximas ações do governo federal. “Há cidades, como São Paulo, onde existe uma cracolância estabelecida. Há cidades em que o consumo se dá em pequenos grupos, em várias partes da cidade. Ao mapearmos cada realidade, poderemos agir de forma precisa”, esclareceu. Segundo o ministro, esse mapeamento já está sendo realizado.

Ações – Entre as ações que Padilha defendeu como prioridades no combate ao crack está a capacitação dos profissionais da área da saúde, a qualificação dos pontos de urgência e emergência, do SAMU e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Defendeu, também, o aumento do número das Casas de Acolhimento em todo o país e a universalização de uma experiência muito bem sucedida promovida pelo Grupo Hospitalar Conceição: os Consultórios de Rua. “O enfrentamento ao crack se dá, também, nas ruas. Para isso, é preciso saber qual a melhor abordagem dos usuários. A valorização da dignidade humana, nesse sentido, é fundamental e envolve a todos nós, envolve toda a sociedade”

Fonte: www.manuela.org.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sou o que sou, não o que falam

***Artigo publicado no blog Gurizada, seguinte! por Fellipe Belsquem, presidente da União Rio-grandina de Estudantes Secundaristas - URES

Nesta segunda feira, no caderno Folhateen, o Jornal Folha de São Paulo, maior veículo de comunicação impresso do Brasil, atacou de forma baixa e leviana o movimento estudantil brasileiro, as entidades que o dirigem e os grandes líderes estudantis do país. No caso, as entidades mencionadas foram a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).

E eu, estudante secundarista, presidente do Grêmio Estudantil IFRS – Rio Grande e da União Rio–grandina dos Estudantes Secundaristas (URES), militante da UBES e de sua organização política majoritária, a União da Juventude Socialista (UJS), tive minha imagem estampada na capa do caderno Folhateen em uma foto do protesto realizado pela UBES na porta do Congresso Nacional em defesa dos 10% do PIB para a Educação e dos 50% do Fundo Social do Pré – Sal para a área.

Acho que é valido lembrar o que eu e centenas de outros estudantes estavamos fazendo em Brasília na semana do protesto na Câmara dos Deputados.
Nos dias 2 e 3 de maio, estudantes secundaristas de todo o Brasil estiveram reunidos na capital federal para o Seminário Nacional de Educação da UBES, encontro onde o movimento estudantil secundarista se reuniu para definir suas posições quanto ao Plano Nacional de Educação – PNE 2011/2020. Este documento irá definir as metas da educação no Brasil nos proximos 10 anos. O Governo Federal fez uma proposta que, para nós estudantes, está muito aquém aos desafios que a educação brasileira precisa superar no proximo periodo. Fincamos o pé na questão do financiamento, decretando insuficiente a proposta do Governo de atingir 7% do PIB para a educação até 2020 e colocando como bandeira de luta a elevação dessa meta para, no mínimo, 10% do PIB ao ensino brasileiro. Além disso, definimos que o Pré-Sal, essa imensa jazida de petróleo descoberta na costa brasileira (e, diga-se de passagem, este mesmo Pré-Sal foi o verdadeiro motivo da vinda de Obama ao Brasil), não pode ter o mesmo destino de outras riquezas naturais que este solo já nos serviu, como o Pau-Brasil, o ouro, a borracha e o café. Desta vez, esta dádiva que a natureza nos presenteou deve servir aos interesses do povo brasileiro. E não existe melhor maneira de servir ao povo brasileiro do que investindo em educação. Portanto, os 50 % do Fundo Social gerado com os recursos do Pré-Sal investidos em educação também viraram alvo da luta dos estudantes brasileiros.

E dentro da UBES, entidade que me representa nacionalmente, sempre tive direito a expressar meus posicionamentos, expor os problemas da educação da minha escola e da minha cidade, e até mesmo, tive a oportunidade de debater o fincanciamento do ensino brasileiro com o próprio comandante do MEC, Ministro Ferndando Haddad (O polaco de vermelho no canto da foto sou eu, e o engravatado no centro da mesa é o ministro).

O protesto na frente do Congresso ocorreu dia 4, após o Seminário da UBES, justamente pela Casa nos cassar pelas redondezas do prédio e não permitir a nossa entrada, visto que queriamos entregar as resoluções do Seminário e as propostas da UBES aos deputados e convencê-los a nos dar apoio. A foto da capa do Folhateen é do momento da manifestação em frente a Câmara, que resultou na vitória dos estudantes e nossa entrada na Câmara dos Deputados, onde fomos recebidos inclusive pelo Presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS).

A Folha de São Paulo não citou, em sua reportagem, o Seminário da UBES, nem nosso protesto, muito menos o porque desse protesto.

A Folha de São Paulo não cobriu o Seminário de Educação da UBES.

A Folha de São Paulo não cobriu nenhum dos últimos eventos, encontros e mobilizações da UNE, da UBES, da UPES ou de qualquer outra entidade estudantil brasileira.

Mas mesmo assim, a Folha de São Paulo acredita, fielmente, que tem condições de opinar sobre as lutas dos estudantes do Brasil e sobre as entidades que coordenam estes movimentos.

Mas mesmo assim, a reportagem da Folha de São Paulo apresenta opiniões que somente alguém que conhece a fundo a realidade do movimento estudantil teria embasamento suficiente para fazê-lo.

É por isso que em sua matéria, a Folha de São Paulo expõe, quase que na totalidade, inverdades.

Vamos então expor estas barbaridades e, uma a uma, colocando-as abaixo.

Primeira delas: O estudante brasileiro não se interessa pelas entidades.
Claro que se interessa! Olha eu aqui! No fim do mundo, quase no extremo sul do Brasil, participei de mobilizações e encontros com estudantes de todos os estados da federação, como o Encontro Nacional de Grêmios, que contou com centenas de dirigentes de Grêmios Estudantis do Brasil; Bienal de Arte e Cultura da UNE, mais de 10 mil estudantes; Seminário de Educação da UBES...
Se mais estudantes não participam do movimento estudantil, muito se deve ao esforço que a grande mídia brasileira faz justamente porque lutamos, muitas vezes, contra interesses que sustentam esta mesma grande mídia.

Segunda delas: Não temos autonomia e somos comandados por partidos políticos.
Mentira deslavada. No momento, não sou filiado a nenhum partido político, e mesmo assim a direção da UBES me escolheu para o debate com o Ministro. Se a Folha estivesse certa, com certeza o escolhido seria algum futuro candidato a vereador do partido da situação. Mas não foi, o escolhido foi eu, por ser dirigente de escola técnica e o debate com Haddad tratar, justamente, do novo programa de apoio ao ensino técnico do Governo Federal, o PRONATEC. Fui escolhido pelo que represento, e não pela minha carteira partidária.
Claro que existem estudantes filiados a partidos políticos dentro das entidades! Os partidos, na essência, defendem ideologias, e a característica de defender um ideário é natural na juventude. É saudável que a juventude entre na luta política, pois, se nós não o fizermos, quem o fará são aqueles que tem interesses contrários aos dos estudantes, da juventude e do trabalhador.
Dentro das entidades, existem jovens de todos os partidos, e também os sem partidos, contra partidos, galera do PT e do PSDB, do PCdoB e do DEM, anarquistas, trotskistas, zeens, góticos, punks, pagodeiros, hippies, agnósticos, cristãos, cardecistas, budistas... Gente de todos os tipos de ideologias, que representam a pluralidade da juventude, e que estão dentro das entidades estudantis, lutando pelos interesses comuns a todos os estudantes.

Terceira delas: Recebemos dinheiro do Governo Federal.
REALIZAMOS PARCERIAS com o Governo Federal. Lá no Grêmio Estudantil, quando a gente quer fazer um campeonato, churrasco, acampamento, como que a gente faz pra baratear os custos pra gurizada? Pede patrocínio. Todo mundo concorda? Acha normal? Então beleza.
A UNE, a UBES, fazem a mesma coisa! Só que os eventos dessas entidades são eventos nacionais, pra milhares de estudantes, pra vários dias. E o movimento é constante! Essas entidades realizam varias atividades durante o ano. Por isso precisam de muita grana, e não é qualquer padaria que patriocina os eventos do GE que vai bancar essas grandes atividades. A UNE e a UBES precisam de parceiros de grande porte e, quem topa financiar, normalmente, são empresas estatais ou o próprio Governo Federal. Mas a Folha de São Paulo, que sabe disso muito bem, subtrai toda essa informação, e só diz que recebemos dinheiro do governo pra passar a idéia de que somos comprados.
Também queria frizar alguns pequenos detalhes da reportagem. Ela diz que a meta de 10% do PIB e os 50% do Pré-Sal para a educação são “chatas”. O dia que lutar por dinheiro pela educação for chato, acaba tudo, o sonho acabou, vamos todos embora. Fala que os líderes atrasam sua formatura para tocar o movimento, como se isso fosse uma “coisa feia”. Como seria uma sociedae em que as pessoas abdicassem dos seus proprios interesses para lutar por um país melhor? Com certeza seria muito bom. Esses líderes merecem toda honra e todo respeito pela opção que fizeram.

E para encerrar, logo após a matéria sobre o movimento estudantil, vem uma reportagem especial sobre a juventude do deputado Jair Bolsonaro! O deputado que prega o maxismo, homofobia, racismo, que defende a ditadura que matou milhares, e que acredita que a melhor maneira de ensinar, é a porrada.

Daí já dá pra ter uma ideia do tipo de pensamento que a grande midia brasileira quer que nossa juventude defenda.

Enfim, todos estes fatos servem pra comprovar a teoria que apresentei no meu último post.

E sigo na luta! Defendendo a UNE, a UBES e o movimento estudantil brasileiro, que existe, é forte, e ajuda todos os dias a tornar este país, um lugar melhor.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deputada Manuela: Qualquer maneira de amar vale a pena

Em artigo, deputada Manuela D'Ávila trata das conquistas de direitos pelos homossexuais.
A sociedade acompanhou, nos últimos dias, a decisão histórica do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o reconhecimento da união civil homoafetiva. Há anos, os brasileiros assistem ao debate sobre os direitos dos homossexuais ao mesmo tempo em que vemos o colorido das bandeiras do arco-íris tomar as ruas das grandes cidades nas já tradicionais paradas livres.

Infelizmente, poucos são os heterossexuais absolutamente livres de preconceito. Mas poucos são, também, aqueles que, emocional e racionalmente, conseguem encontrar uma única razão para o Estado proibir duas pessoas adultas que mantêm uma relação estável de terem reconhecidos os seus direitos. E muitos somos os que comemoramos, finalmente, a união civil homoafetiva interpretada como constitucional. Não há racionalidade na proibição de união civil entre pessoas do mesmo sexo. Não há vida em um Estado que não preserva a igualdade e a liberdade como valores máximos. Daí a importância e o marco que vivenciamos em nosso país neste dia.

Mas, afinal, de quais direitos estamos falando? À previdência, patrimônio, plano de saúde, herança, alimentos e declaração de dependente em imposto de renda, por exemplo. Os direitos são muitos e não cabe aqui citá-los. O mais importante dessa vitória sobre o preconceito e sobre a intolerância é o significado real que a decisão do STF nos traz: estamos avançando. Hoje, somos parte de um seleto grupo de países que defende constitucionalmente a igualdade: pelo menos 20 países já reconhecem a união civil homossexual. Aos que ainda assim não entendem a decisão, é preciso esclarecer que é um erro grave confundir questões jurídicas com questões de caráter moral ou religioso: vivemos em país laico.

A aprovação unânime no STF nos faz celebrar uma grande vitória. Indo além, nos dá forças para lutarmos no Congresso pela aprovação do PLC 122, que tipifica como crime as ações de homofobia. A causa foi várias vezes citada nos discursos do STF. Podemos, sim, vencer mais essa batalha e continuarmos avançando rumo ao fim da intolerância e do preconceito, que marginalizam cidadãos de bem e que vivem suas vidas de forma íntegra. Como dito no julgamento, contra toda e qualquer manifestação de preconceito, existe a Constituição.

O 5 de maio será um dos mais importantes dias na luta pela igualdade no Brasil. Como disse o relator da ação no STF, ministro Carlos Ayres Britto, nada perdem os heterossexuais ao verem reconhecidos os direitos dos homossexuais. Em contrapartida, ganhamos todos. Demos, bravamente, um enorme passo para que qualquer maneira de amor valha a pena. Vivemos, hoje, um Brasil mais livre e mais igual. Afinal, como bem lembrou o ministro Ayres Britto, citando Spinoza, “nas coisas ditas humanas, não há o que crucificar, não há o que idealizar, há só o que compreender”.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Governo Dilma anuncia investimento na formação dos trabalhadores e estudantes

"Com qualificação e formação do trabalhador, faremos um país mais rico, digno e sem pobreza"


O Blog Igor de Fato exibe a transcrição do Programa Café com a Presidenta (09/05/2011), onde Dilma Rousseff anuncia o PRONATEC, que pretende ampliar as vagas e o acesso de estudantes e trabalhadores a cursos técnicos. Segundo os dados divulgados, a meta é capacitar 8 milhões de pessoas até 2014. A presidenta Dilma Rousseff também destacou a importância da formação dos estudantes brasileiros no exterior. Hoje 5 mil alunos estudam fora do país através de bolsas concedidas pelo governo.


Transcrição
Apresentador: Olá, eu sou o Luciano Seixas e estamos aqui para mais um Café com a Presidenta, o nosso encontro semanal com a presidenta Dilma Rousseff. Bom dia, presidenta!

Presidenta: Bom dia, Luciano! Bom dia a todos que estão acompanhando o nosso bate-papo.

Apresentador: Presidenta, hoje nós queremos falar com a senhora sobre algo que interessa aos trabalhadores e, também, aos jovens estudantes. O governo mandou ao Congresso o projeto que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec). A senhora pode explicar como é esse programa?

Presidenta: Claro, Luciano! Olha, nós criamos o Pronatec para qualificar o trabalhador de hoje e o do futuro. Nós queremos, Luciano, capacitar, até 2014, 8 milhões de estudantes e trabalhadores. Para quem já está no mercado de trabalho, vamos oferecer cursos de formação e qualificação profissional. E para o estudante do ensino médio, vamos oferecer formação profissionalizante. É assim: a moça ou o rapaz que quiser aprender uma profissão vai ter direito a uma bolsa de estudos; vai fazer o ensino médio num turno e o curso profissionalizante no outro turno. E, olha, o Pronatec também vai oferecer oportunidades para os beneficiários do Bolsa Família, para que eles possam ter uma profissão e um bom emprego.

Apresentador: Presidenta, para profissionalizar todas essas pessoas o governo vai ter que abrir muitas escolas, não é?

Presidenta: Ah, vai sim! Para você ter uma ideia, este ano já estamos construindo 81 novas escolas técnicas. E, até 2014, vamos construir mais 200 novas escolas técnicas. Junto com as que já existem, vamos chegar a uma rede de 555 escolas técnicas federais em todo o Brasil. E vamos fazer mais em parceria com os estados.

Apresentador: Que tipo de curso vai ser oferecido, presidenta?

Presidenta: São cursos nas mais variadas áreas. Você sabe que hoje em dia, por mais simples que seja o trabalho, é necessário ter alguma especialização. Muita gente, Luciano, aprendeu na prática, mas isso agora já não basta. Vou dar um exemplo: o pedreiro, antes, só precisava saber colocar o cimento e o tijolo; hoje, para ser um bom pedreiro, ele precisa conhecer os novos materiais e as novas tecnologias usadas na construção civil. Esta, por sinal, vai ser uma área importante no Pronatec, sabe, Luciano? Vamos investir muito na formação dos trabalhadores da construção civil, mas vamos criar cursos para todos os ramos: hotelaria, culinária, cabeleireiro, informática e outros setores fortes na nossa economia, que hoje estão demandando trabalhadores.

Apresentador: Como as instituições de ensino do chamado Sistema S – Senai, Senac, Senar, Senat e Sescoop – vão entrar nessa rede?

Presidenta: Olha, elas já são nossas parceiras neste desafio. Vamos readequar o Sistema S e ampliar a estrutura que já existe, com recursos do BNDES. Vamos aumentar o número de escolas e de vagas gratuitas para a população de baixa renda. Luciano, estamos dando um passo à frente num acordo feito em 2008, ainda na época do governo Lula, quando ficou acertado o aumento das vagas gratuitas em cursos do Sistema S.

Apresentador: E quem não conseguir uma vaga de graça e também não tiver dinheiro para pagar, como é que faz?

Presidenta: Para isso, nós vamos ampliar o Financiamento Estudantil (Fies), que já existe para o ensino superior, e agora vamos ampliá-lo para o ensino técnico. Quem quiser fazer um curso técnico em escola do Sistema S ou escolas particulares também vai poder pegar empréstimo para pagar o curso, em condições muito facilitadas. E vai ter outra novidade: o Fies Empresa. O que é o Fies Empresa, Luciano? É um tipo de empréstimo que vai ser dado às empresas para que elas promovam a formação profissional de seus empregados.

Apresentador: Presidenta, a senhora também tem falado muito em oferecer bolsas para quem quiser estudar no exterior, por quê?

Presidenta: Aí é o seguinte: não existe um só país avançado na área de ciência, na área de tecnologia que não tenha enviado seus jovens para estudar no exterior. É por isso que estamos criando um programa de apoio ao ensino no exterior. Hoje, temos 5 mil estudantes brasileiros que estudam no exterior, com bolsas custeadas pelo governo. A maior parte deles está na França, Alemanha e nos Estados Unidos. Queremos avançar e vamos avançar muito, Luciano, porque o nosso objetivo é conceder 75 mil bolsas, só o governo, até 2014. É um desafio grande, mas podemos alcança-lo. Tenho certeza que com esses dois programas, o Pronatec e as bolsas no exterior, vamos dar um salto no desenvolvimento desse país. Se hoje somos a sétima economia do mundo, devemos, em grande medida, ao suor e a força de quem faz o país crescer. Mas temos que lembrar que o Brasil precisa de mão de obra qualificada para prosseguir nesse novo ciclo do seu desenvolvimento. Com qualificação e formação do trabalhador, faremos um país mais rico, digno e sem pobreza.

Apresentador: A gente fica por aqui. Obrigado, presidenta, e até a próxima semana.

Presidenta: Obrigada a você, Luciano. E tchau para todos os nossos ouvintes!

Apresentador: Você pode acessar este programa na internet, o endereço é o www.cafe.ebc.com.br. Voltamos segunda-feira, até lá!

Fonte: Programa Café com a Presidenta elaborado pela Radiobras



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Contribuição de Igor Correa Pereira

quarta-feira, 11 de maio de 2011

1° de maio de conquistas da CTB/RS

Um 1º de maio de conquistas para a juventude gaúcha e brasileira

Estudante secundarista exibe cartaz no ato de aprovação da extensão da UFRGS para a Serra Gáucha: educação, trabalho e cultura são as lutas da juventude

Ontem participei do 1º maio que unificou centrais no Parcão de Canoas, na comemoração do 1º de maio, dia Internacional do(a) Trabalhador(a), onde a Juventude da CTB/RS deu um show de criatividade criando o Funk da CTB. No sábado, conversei com o metalúrgico e dirigente estadual da União da Juventude Socialista Max Mota Rodrigues, que trouxe boas novas da Serra Gaúcha: a aprovação de um convênio para a criação de uma extensão da UFRGS na região de Caxias do Sul. Do blog Coletivizando, do coordenador nacional de juventude da CTB Paulo Vinicius, sou informado que quinta-feira da semana passada a presidenta Dilma anunciou um Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico. Todas essas boas novas revelam o acerto da análise e trajetória da Juventude da CTB/RS e demonstram a necessidade de ampliar a organbização em torno do Coletivo de Juventude da CTB.

1º de maio com Funk da CTB em Canoas

As comemorações do 1º de maio promovidas pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) ocorreram em Caxias, Canoas e Alegrete. Em Canoas, o diferencial foi o Funk da CTB, executado pelo diretor estadual de Jovens Trabalhadores da UJS Igor Corrêa Pereira com o grupo de pagode Ki Presença de São Leopoldo. O Funk será exibido no Programa Saber Mais do Sindicato dos Empregados em Escritórios e Empresas Contábeis do Rio Grande do Sul (SINDESC RS), que vai ao ar todas as terças-feiras às 20 horas, e reprises aos domingos as 09:00h e quintas-feiras à 10:30, no POATV, canal 06 da NET, que pode ser assistido também pela Internet no endereço www.poatv.org . O objetivo do Funk é o de aproximar a juventude dos sindicatos. A CTB ainda organizou uma panfletagem com o lema Não fique só na torcida: vista a camiseta das mudanças e participe da CTB, para apresentar a entidade dos trabalhadortes em especial a juventude.

Aprovação da extensão da UFRGS em Caxias com atuação massiva da Juventude
A Câmara dos Vereadores de Caxias ficou pequena na última quinta (28/04), onde o deputado e dirigente da CTB Assis Melo (PCdoB/RS) celebrou Convênio da UFRGS com a Serra Gaúcha para a criação de uma extensão universitária que beneficie os estudantes da Região de Caxias. O metalúrgico e dirigente da UJS Max Mota Rodrigues atuou na mobilização dos estudantes secundaristas de Caxias para o evento histórico. "Nas salas de aula, nós falávamos principalmente com os filhos dos peões, que são os que mais precisam de ensino superior gratuito", conta Max, que relata com emoção a energia da juventude nesse dia. "Cantamos o hino do Rio Grande do Sul e gritávamos UJS. Teve uma hora que tive que sair do local para chorar", revela. O evento marca o apelo que a educação tem para que o jovem se insira com amais qualidade no mercado de trabalho e a importância que a juventude da serra, uma região industrial, dá para aeducação superior gratuita, ainda mais por não ter alcançado ainda esse direito. Saiba maiores detalhes sobre esse dia clicando aqui.

Dilma lança PRONATEC
A presidenta Dilma lançou na última quinta (28/04) o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec). A CTB/RS já havia destacado a importância da criação de um incentivo aoo acesso às escolas técnicas. É preciso avaliar com mais detalhamento a proposta de Dilma, mas sem dúvida o problema do insuficiente acesso a capacitação profissional precisa ser solucionado. Para ver o vídeo do lançamento da proposta, clique aqui.

A importância de aumentar a mobilização da juventude em torno da luta por educação, trabalho e cultura
Os últimos acontecimentos revelam a importância que a educação, o trabalho e a cultura têm para a juventude, e a necessidade de ampliar a mobilização em torno da ampliação do acesso a educação superior pública, do acesso a capacitação profissional. O 1º de maio com a presença do funk, do samba, do pagode e do nativismo, demonstrou a necessidade de aliar intervenções artisticas na nossa forma de atuação. É preciso propagandear a CTB como instrumento de organização da juventude que trabalha, e isso se faz por meio da aproximação da linguagem da juventude com o movimento sinidical. O ano é de muita mobilização, pois é ano de Conferência Nacional de Juventude. Precisamos ampliar a mobilização da juventude em torno do processo de Conferencia, seja ela estudante, trabalhadora, artista, esportista. E o caminho está dado: a gente unifica a juventude na luta por uma sociedade em que o filho do trabalhador e o próprio trabalhador possa virar doutor, e possa ser livre para cantar, dançar e ser feliz.

Por Igor Corrêa Pereira
CSC/CTB AssufrgS

terça-feira, 10 de maio de 2011

Deputada Manuela: A juventude e seu papel fundamental no desenvolvimento do País



Em mais uma manhã dedicada ao bate-papo com os alunos, a deputada Manuela d`Ávila conversou com os estudantes da escola Alcides Cunha na zona norte de Porto Alegre.
Manuela falou sobre as mudanças que o país passou nas ultimas três decadas e os reflexos na vida de cada um, destacando o papel fundamental que a juventude jogou nessas transformações.
Para explicar a diferença entre um país rico e um país desenvolvido, Manuela citou os países cuja principal riqueza é o petróleo. “Todos concordam que eles são países muito ricos, porém isso não é sinônimo de desenvolvimento e é nesse aspecto que a juventude de um país faz a diferença”
Manuela lembra que os jovens somam cerca de 54 milhões e o Estado tem o dever de capacitar essa geração para o mercado de trabalho, valorizando cada vez mais o ensino, que segundo Manuela, é o grande diferencial para vencer os desafios nos próximos anos.

Como em todos os debates, Manuela possibilitou que os alunos interagissem. Houve perguntas sobre os projetos de leis que tramitam na câmara dos deputados e Manu destacou o Estatuto da Juventude e o Vale Cultura no qual é relatora. Manuela finalizou dizendo que está sendo construído um futuro melhor, com mais participação e mais transparência.



De Porto Alegre, Anderson Mendes do Nascimento, diretor de comunicação da UJS/POA

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estudantes de Rio Grande fundam a URES

Estudantes dos ensinos Fundamental, Médio, Técnico e de cursinhos pré-vestibulares (Enem) realizaram na tarde desta quinta, 5, a assembleia de fundação da União Rio-grandina de Estudantes Secundaristas (Ures). O ato foi realizado no auditório do Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller.

Durante a assembleia, que contou com a participação de mais de cem estudantes, foi votado e aprovado o estatuto da entidade e instituída a diretoria da Ures.

Na ocasião estiveram presentes o integrante da regional Litoral Sul do PT e advogado, Halley Lino de Souza, que representou o deputado estadual Alexandre Lindenmeyer, o vereador Júlio Martins (PCdoB), o presidente da União da Juventude Socialista (UJS) do Rio Grande, Peter Botelho e o vereador Luiz Francisco Spotorno (PT), que falaram da importância da união dos estudantes para reivindicação da suas demandas.

A Ures tem como proposta restabelecer o movimento estudantil na cidade. Conforme o presidente, Fellipe Belasquem, a primeira ação dos estudantes foi o incentivo à formação dos grêmios estudantis nas escolas do Município. E, após, foi necessário organizar uma entidade que congregassem esse grupos.

Antigamente já havia a União Rio-grandina de Estudantes Secundários, que também tinha Ures como sigla, no entanto, depois de muito tempo inativa, os estudantes foram orientados a fundar uma nova entidade. Belasquem afirma que através da nova Ures, o objetivo é continuar o incentivo de formação de grêmios estudantis nas escolas e o trabalho de conscientização dos estudantes para participar de Conselhos Escolares.

Além disso, também a entidade busca participar mais da vida política do Município, reivindicando aos poderes a demanda do público jovem, como a melhoria do Ensino Básico, transporte coletivo, incentivo a cultura entre outros.

Em seu discurso, Fellipe Belasquem afirmou que entidade atuará independente de partidos políticos e terá como foco sempre a educação. Ele salientou também que buscará a inclusão do jovem rio-grandino no processo de desenvolvimento do Município. A Ures tem o apoio do DCE da Furg e do DCE das faculdades Anhanguera.

Seminário Nacional UBES

O presidente da URES, Belasquem e o diretor de comunicação da entidade Chendler Siqueira estiveram participando nos últimos dias 2 e 3 de maio do Seminário Nacional de Educação organizado pela União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) em Brasília. Durante o evento eles integraram debates sobre o acesso à universidade, financiamentos para educação, qualidade do ensino, novo currículo do Ensino Médio.

Em especial, uma das mesas de discussão esteve presente o ministro da Educação, Fernando Haddad, quando foi abordado o Plano Nacional de Educação (PNE) e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec).

Na quarta-feira, 4, eles participaram junto a outros estudantes de uma atividade no Congresso Nacional. Após a resistência da casa e protesto dos estudantes, eles conseguiram entrar no local e entregar aos parlamentares as 59 emendas propostas pela UBES e União Nacional dos Estudantes (UNE) ao PNE. As principais emendas tratam do aumento de 7% para 10% da utilização do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro na educação e do investimento de 50% do Fundo Social do Pré-Sal no setor.

Fonte: Jornal Agora, por Melina Brum Cezar

domingo, 8 de maio de 2011

UJS vence eleições do DCE da UPF

Aconteceu no dia 05 de maio a eleição do DCE da Universidade de Passo Fundo (UPF), que aconteceu em conjunto com a eleição de delegados aos 52° Congresso da UNE e 2° Congresso da UEE-RS Livre. A eleição foi através da internet com sistema desenvolvido pela própria universidade e houveram 7260 votantes, sendo 4259 para a reeleição da chapa "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" que compõe o movimento Transformar o Sonho em Realidade.

O número de votantes foi histórico para a UPF e " o resultado da eleição refletiu o grande trabalho desenvolvido nos últimos dois anos em que o DCE da UPF esteve presente na defesa do direito dos estudantes, como recentemente na luta contra o aumento das passagens", falou Antonio Antunes, ex-presidente do DCE e tesoureiro eleito, referindo-se a manifestação em que o DCE colocou 8 ônibus gratuitos à disposição dos estudantes boicotando a empresa de transporte municipal.
"Durante toda a campanha priorizamos discutir com os estudantes a construção de um projeto que possibilite conquistar mais avanços para a universidade, foi a vitória do trabalho e do diálogo", afirmou o estudante de engenharia e presidente eleito do DCE Rubem Astolfi.
"O DCE da UPF está na luta ao lado da UEE-RS Livre e da UNE por melhorias na educação e a conquista de um plano de assistência estudantil. Obtivemos importantes conquistas para os estudantes neste último período e daremos continuidade a esse trabalho", comemorou Bibiana Sanches, presidente da UJS de Passo Fundo e vice-presidente eleita do DCE da UPF.
Junto a conquista do DCE, a chapa conquistou 60% dos votos para a eleição de delegados ao Congresso da UNE e da UEE-RS Livre.


Com informações de Ana Lúcia Velho, diretora de esportes da União Estadual dos Estudantes RS Livre e membro do movimento Transformar o sonho em realidade.



sexta-feira, 6 de maio de 2011

FMG realiza ato em apoio aos camponeses do Araguaia

A Fundação Maurício Grabois (FMG) realizou nesta segunda-feira (2/5), no auditório da Faculdade de Direito da Ufrgs, um ato em apoio aos camponeses do Araguaia que lutam pelo direito de receberem a indenização concedida em 2009. No entanto, a Justiça suspendeu o pagamento das indenizações concedidas devido a uma liminar proposta pelo advogado João Henrique Nascimento de Freitas, assessor jurídico do parlamentar direitista Jair Bolsonaro (PP-RJ).

Flavia Moreira
FMG realiza ato em apoio aos camponeses do Araguaia


O debate foi coordenado pelo diretor da FMG-RS, Daniel Sebastiani e contou com as participações do presidente do PCdoB-RS, Adalberto Frasson; o representante do PCdoB no GT do Tocantins, Aldo Arantes; do Chefe de Gabinete do governador, Vinicius Wu; dos deputados federais Manuela d'Ávila e Assis Melo; e da secretária do Turismo do RS, Abgail Pereira.

“Estes camponeses viveram violência brutal. Estão na expectativa de receber alguma coisa para o final da vida e para deixar para suas famílias. “É necessário que a sociedade tome conhecimento desta situação para se solidarizar com os camponeses e que isso possa sensibilizar a Justiça federal”, afirmou Aldo Arantes, integrante da Comitê Central do PCdoB e do Grupo de Trabalho Tocantins, do Ministério da Defesa, que faz busca pelos restos mortais dos guerrilheiros do Araguaia, no sul do Pará. Aldo Arantes também chama atenção para o fato de que dos 45 camponeses que haviam obtido a anistia, cinco já morreram.

O presidente estadual do PCdoB, Adalberto Frasson, destacou que a realização do ato é uma homenagem àqueles que deram suas vidas para alterar o rumo de nosso país. Relembrar e exigir que a memória desse tempo seja revelada significa avançar na construção de uma pátria mais justa, avançada e democrática. “A democracia no Brasil ainda engatinha e tem quem não queira que ela caminhe por suas próprias pernas”, lembrou o deputado federal Assis Melo, avaliando que "relembrar a guerrilha é não deixar que o País retroceda a esse tempo".

Para a secretária estadual do Turismo, Abgail Pereira (PCdoB), a trajetória do seu partido se confunde com a história do Brasil. "Nos enche de orgulho saber que nosso povo não se abaixou, seja para os militares, seja para os imperialistas", recordou.


Representando o governador, o Chefe de Gabinete, Vinicius Wu destacou a atuação de Tarso Genro a frente do Ministério da Justiça na realização das caravanas da Anistia e lembrou que o Brasil ainda não realizou sua transição completa para a democracia, carecendo de instrumentos para esclarecer aquilo que de fato ocorreu entre 1964 e 1985. Ele observou que o Brasil é a nação que menos avançou na América do Sul em termos de resgate histórico e de reparações referentes ao regime militar. “Devemos mostrar que a luta e o sacrifício desses jovens não foi em vão”, disse Wu ao defender a Comissão da Verdade.


A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputada Manuela d’Ávila, destacou que a história desse período precisa ser contada para que ela não seja esquecida. “Se todos soubessem o que ocorreu no Araguaia, com esses camponeses, se o Poder Judiciário conhecesse essa história, nós não estaríamos aqui fazendo esse ato para que eles recebam essa reparação por tudo que sofreram durante a ditadura”, disse Manuela, lembrando que a ofensiva contra os guerrilheiros no Araguaia foi a maior operação militar realizada pelas Forças Armadas desde a Guerra do Paraguai.

No mesmo evento, foi veiculado o documentário “Camponeses do Araguaia, a guerrilha vista por dentro”, produzido pela Fundação Maurício Grabois. Durante a Caravana da Anistia, uma equipe da fundação colheu uma série de depoimentos de camponeses que contam como foram torturados para revelar segredos sobre a localização de guerrilheiros, tiveram suas casas e plantações queimadas, viram seus animais serem mortos. “O filme é importante porque é a voz dos camponeses, mostrando o que aconteceu com eles. São depoimentos comoventes. Revelam com muita força emocional que pessoas tiveram suas casas queimadas, perderam suas terras, foram torturadas”, disse Aldo Arantes.

Exército oculta cadáveres do Araguaia

Integrante do GT Tocantins, Aldo Arantes revelou que houve o que chama de “operação limpeza” na área onde houve a luta. Ele conta que, em 2009, o grupo de trabalho realizou 63 escavações no local e não encontrou nada. A certeza veio depois que ouviu a confirmação da boca de militares que participaram do combate à guerrilha. “Tive oportunidade de ouvir depoimentos no sul do Pará, não só de camponeses, mas de ex-militares. Alguns dos quais participaram da Operação Limpeza”.

Ainda assim, Aldo Arantes diz que os militares com quem conversou não sabem onde foram parar os corpos. Ele acredita que só oficiais de alta patente sabem o que ocorreu, e trabalha com duas hipóteses: os restos mortais dos guerrilheiros podem ter sido lançados no fundo do Rio Araguaia, ou incinerados. Arantes tem insistido com o Ministério da Defesa para que sejam ouvidos os oficiais que comandaram a guerrilha. “O grupo de trabalho tem técnicos muito bons, mas sem informações dos oficiais não vamos achar nada”, diz.

O evento foi prestigiado por militantes, dirigentes partidários e autoridades, como o coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Procuradoria Geral do Estado, Carlos Delia; o corregedor geral da Susepe, Marcelo Sgarbossa; o membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RS, Rodrigo Puggina, entre outros.

De Porto Alegre,
Barbara Paiva

Assis recebe blitz de estudantes da UBES

Os corredores da Câmara dos Deputados foram ocupados nesta quarta-feira por aproximadamente 300 estudantes que reivindicavam o investimento mínimo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o financiamento na educação e também 50% do Fundo Social do Pré Sal para a área. A blitz organizada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) acontece no momento que a Câmara analisa o Plano Nacional de Educação, que encontra-se na Comissão Especial.

Fabiane Azevedo/Divulgação
 Assis recebe blitz de estudantes da UBES

Os estudantes entregaram as propostas para o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que prontamente manifestou apoio à iniciativa. Para o parlamentar, o atual modelo econômico limita os investimentos na educação.
"Precisamos enfrentar o debate dos juros altos e do superávit primário destinado para o pagamento da dívida interna brasileira para que tenhamos a ampliação dos recursos na educação", argumentou.

O diretor da UBES Maxuel Gomes defendeu a educação como investimento. “Quando os governantes entenderem que educação não é gasto, mas sim investimento, teremos avanços em nosso país”, argumentou.

Assis aproveitou o encontro para falar sobre a última conquista dos estudantes, na sua região.
“Conseguimos dar um passo importante para garantir o acesso ao ensino superior público e de qualidade na última quinta-feira quando foi assinado convênio para levar extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para a Serra Gaúcha”.

Fonte: Gabinete dep. Assis Melo